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Título: Idade, crescimento e uso do habitat das espécies Stegastes rocasensis, no Atol das Rocas e Stegastes sanctipauli, no Arquipélago de São Pedro e São Paulo
Autor(es): CESAR, Fabiana Bicudo
Palavras-chave: Peixes recifais; Stegastes rocasensis; Stegastis Sanctipauli
Data do documento: 2004
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Bicudo Cesar, Fabiana; Padovani Ferreira, Beatrice. Idade, crescimento e uso do habitat das espécies Stegastes rocasensis, no Atol das Rocas e Stegastes sanctipauli, no Arquipélago de São Pedro e São Paulo. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.
Abstract: Apesar da reconhecida importância do ambiente recifal é consenso entre os cientistas de todo o mundo que estes ecossistemas estão atualmente sob forte pressão e em declínio. Uma parte vital do ecossistema recifal é constituída pela ictiofauna. Estima-se que de 30 a 40% dos peixes marinhos podem ser encontrados nos ambientes recifais. A família Pomacentridae ocupa lugar importante devido a grande abundância apresentada em número e espécies e por possuírem hábitos altamente especializados. Neste trabalho foram analisadas duas espécies do gênero Stegastes endêmicas do Brasil: S. rocasensis, com maior área de distribuição, ocorrendo no Atol das Rocas e no Arquipélago de Fernando de Noronha e Stegastes sanctipauli, que só ocorre no Arquipélago de São Pedro e São Paulo. A densidade, distribuição e tamanhos da população foram determinados através de censos visuais subaquáticos, além da relação entre as espécies estudadas com o substrato local. A cobertura do substrato foi estimada através do método Reef Check. Quando comparamos os dados de densidade com a caracterização do substrato deste estudo concluímos que a abundância destas espécies é fortemente influenciada tanto pela composição estrutural do ambiente como pela diversidade de cobertura. Estas duas variáveis combinadas poderiam ter capacidade de limitar o tamanho da população para estas espécies que possuem hábitos diretamente associados ao substrato. Para as duas espécies a idade foi determinada a partir da leitura de marcas de aposição em otólitos inteiros e seccionados. Os parâmetros de crescimento da curva de Von Bertalanffy foram calculados. Para S. rocasensis a idade variou entre zero e 13 anos. Para S. sanctipauli a idade variou entre zero e 15 anos. Apesar das espécies estudadas não ocorrerem em ambiente impactado com depleção de predadores, estas demonstraram alta longevidade, o que pode influenciar positivamente sua estabilidade e perpetuação mesmo sendo populações de áreas restritas. Assim poderíamos explicar a capacidade de peixes recifais endêmicos que mantêm suas populações com espécies muito abundantes e dominantes mesmo quando ocorrem em áreas restritas, como em ilhas oceânicas, ambientes fragmentados e áreas de proteção de pequeno tamanho
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8922
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Oceanografia

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