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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8259
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Título: | Infertilidade: repercussões no psiquismo e na vida das mulheres durante o diagnóstico e tratamento |
Autor(es): | Cunha, Maria do Carmo Vieira da |
Palavras-chave: | Estigma; Condições laborativas; Apoio Social; Sexualidade; Infertilidade |
Data do documento: | 31-Jan-2008 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | do Carmo Vieira da Cunha, Maria; Alberto Gomes Carvalho, João. Infertilidade: repercussões no psiquismo e na vida das mulheres durante o diagnóstico e tratamento. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. |
Abstract: | mulheres inférteis percebem a situação como algo estigmatizante, causador de sofrimento psíquico e isolamento social. O estudo objetivou determinar as variáveis econômicas, demográficas, interpessoais, sociais, laborativas, de relacionamento sexual e também a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC), na população de mulheres atendidas nos ambulatórios de referência de esterilidade do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) e encaminhadas ao Ambulatório de Saúde Mental em Reprodução Humana do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). A pesquisa foi transversal, conduzida durante o ano de 2007, com um total de 60 pacientes, que responderam a dois questionários auto-aplicáveis: O Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e um outro formulado pela pesquisadora. Das 60 mulheres pesquisadas, 55,0% tinham 31 anos ou mais. A prevalência total dos TMC foi de 53,3%, sendo que a ocorrência de TMC foi bem mais elevada entre as pacientes que tinham 31 anos ou mais do que entre as que tinham até 30 anos (66,7% x 37,0%). As pacientes que não evitavam situações sociais que podiam causar desconforto emocional e ansiedade apresentaram maior incidência de TMC. Destaca-se também que o percentual de pacientes com TMC foi mais elevado entre as que tinham modificado o rendimento no trabalho (85,0% x 37,5%), entre as que tinham modificado o interesse no trabalho (71,4% x 43,6%) e entre as que achavam que não valia à pena trabalhar (84,2% x 39,0%). A maioria (71,7%) afirmou não ter prazer atualmente no ato sexual. A qualidade da relação sexual antes da busca pelo ambulatório era ruim/regular para 30,0% das pacientes e boa/ótima para 70,0%. Após a busca pelo ambulatório, a qualidade da relação sexual classificada como ruim/regular subiu para 56.7% e a classificada como boa/ótima caiu para 43,3%. A prevalência elevada dos TMC e sua associação com enfrentamento social, com a qualidade do relacionamento sexual e com o trabalho, embasa a necessidade de atendimento interdisciplinar a estas pacientes, incluindo um profissional de saúde mental. Nossos dados confirmam a importância do apoio social e da inclusão dos homens no processo de avaliação da infertilidade. Além disso reforça a necessidade de trabalhos informativos, inclusive junto aos profissionais de saúde, para diminuir as tensões emocionais causadas pela infertilidade, reduzindo dessa forma os custos emocionais e sociais |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8259 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento |
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