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Título: Serigueiros Brasileiros e suas travassias para a Bolívia a formação de novos modos de vida num espaço de lítigios (1970-1995)
Autor(es): Maia, José Sávio da Costa
Palavras-chave: Bolívia; território; Ongs; Igreja Católica; Sindicatos; Fronteiras; Castanheiros; Seringueiros
Data do documento: 2002
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Sávio da Costa Maia, José; Alberto Cunha Miranda, Carlos. Serigueiros Brasileiros e suas travassias para a Bolívia a formação de novos modos de vida num espaço de lítigios (1970-1995). 2002. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2002.
Abstract: As transformações sócio-culturais, políticas e econômicas em que o Brasil estava enredado nas décadas de setenta e oitenta, produziram significativas mudanças nos modos de vida engendrados pelos brasileiros que habitavam e habitam as linhas de fronteira com a Bolívia. Nas áreas de limite entre os municípios acreanos de Brasiléia, Xapuri, Epitaciolândia e Assis Brasil com o Departamento de Pando Bolívia, onde está centrado o foco deste trabalho, é possível identificar que os principais atingidos foram os seringueiros e castanheiros que ocupavam aquela faixa territorial. Nosso objetivo, portanto, será apresentar como os diversos sujeitos envolvidos nessas mudanças as perceberam e interagiram com elas. Como o homem seringueiro e também o castanheiro ultrapassaram às fronteiras espacial, política, cultural e econômica. Como se deram os choques com as novas estruturas que emergiram em sua paisagem, suas relações com os novos agentes externos que passaram a influenciar suas decisões e, principalmente, como as ausências do Estado foram paulatinamente sendo preenchidas por uma presença opressora constante. Tentamos demonstrar que as travessias dos seringueiros e castanheiros para dentro e fora do território boliviano, bem como as novas formas de cativeiro da terra estiveram nesse período funcionado como continuidade de uma política de exclusão que obedece à lógica do latifúndio. Os depoimentos dos seringueiros e castanheiros, sindicalistas, religiosos, militantes de esquerda e agentes das Ongs, em confronto com os grandes projetos pensados pelos governos e elites dominantes nos permitem reconhecer uma fronteira indefinida, não mensurável, inconclusa e mesmo assim, fecunda que teima em afirmar a necessidade de novas buscas, novos paradigmas. Esse estudo é apenas um instante desse longo tempo que ora, atravessamos
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7694
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