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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/759
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Título: | Biologia reprodutiva de espécies lenhosas de Leguminosae na Caatinga |
Autor(es): | BORGES, Laís Angélica de Andrade Pinheiro |
Palavras-chave: | Andromonoicia; Autoincompatibilidade; Biologia floral; Caatinga; Polinização generalista |
Data do documento: | 31-Jan-2010 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Angélica de Andrade Pinheiro Borges, Laís; Valentina Lopes, Ariadna. Biologia reprodutiva de espécies lenhosas de Leguminosae na Caatinga. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. |
Abstract: | Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul é uma Leguminosae arbórea amplamente distribuída nas florestas tropicais sazonais secas da América do Sul. O objetivo deste trabalho foi investigar diversos aspectos da biologia reprodutiva da espécie, incluindo o sistema sexual, a biologia floral, a ecologia da polinização e o sistema reprodutivo. O estudo foi realizado em 2007 e 2009 no município de Serra Talhada, PE, Nordeste do Brasil. A espécie floresceu na estação seca e as inflorescências do tipo glomérulo são heteromórficas, com flores masculinas na base e hermafroditas no ápice, caracterizando andromonoicia. A antese é diurna e algumas flores por inflorescência apresentam néctar. Os principais polinizadores foram abelhas (a introduzida Apis mellifera e a autóctone Trigona spinipes), mas também foram registradas espécies de vespas (Polybia occidentallis e Vespidae sp.) e uma de borboleta (Hemiargus hanno). O número médio de óvulos por flor foi 16 e cada políade possui 16 grãos de pólen. O Índice de Autoincompatibilidade foi de 0,1 e houve baixa formação natural de frutos. A andromonoicia encontrada em A. colubrina é o primeiro registro para o gênero. A relação de 1:1 entre número de grãos de pólen por políade e número de óvulos por flor é comum na subfamília, com muitos casos de espécies onde uma políade é capaz de fecundar todos os óvulos de uma flor. A espécie é autoincompatível e, portanto, dependente de vetores de pólen para a reprodução, mostrando-se generalista em relação aos polinizadores. Por apresentar floração em massa e na estação seca, cada indivíduo florido de A. colubrina torna-se uma importante fonte de recurso para a fauna local |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/759 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Biologia Vegetal |
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