Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7459
Compartilhe esta página
Título: | As singularidades da modernização na Cidade da Parahyba nas décadas de 1910 a 1930 |
Autor(es): | Ferreira Chagas, Waldeci |
Palavras-chave: | Cidade; História; Urbanização; Modernização; Modernidade |
Data do documento: | 2004 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Ferreira Chagas, Waldeci; Jay Hoffnagel, Marc. As singularidades da modernização na Cidade da Parahyba nas décadas de 1910 a 1930. 2004. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. |
Abstract: | Neste trabalho, investigamos a Cidade da Parahyba durante as três primeiras décadas do século XX, entre os anos 1910 e 1930 e atentamos para as formas como as elites e as classes pobres vivenciaram o processo de urbanização/modernização pelo qual essa urbe passou. Tendo em vista o fato de que, nesse período, o algodão se manteve como principal produto econômico, o capital algodoeiro foi utilizado na transformação da cidade, sobretudo porque era preciso dotá-la de condições a receber a elite rural que a descobrira como espaço saudável e digno a quem desejasse apresentar-se moderno. A manutenção dessa perspectiva de compreensão e de apropriação da cidade implicou na implementação de serviços e equipamentos urbanos, com o intuito de suprir a urbe com aquilo de que ela ainda se ressentia, a exemplo do calçamento e alargamento das ruas, instalação da luz elétrica, substituição do bonde de tração animal por elétrico, da instalação do serviço de água encanada e saneamento, além da construção e manutenção das praças e jardins públicos. A partir de então, a rua, outrora vista como fétida e insalubre, se tornou o lugar dos encontros e desencontros, ou seja, da sociabilidade e afirmação da modernidade. A configuração dessa nova condição implicou na disciplinarização do uso e permanência no espaço público, de forma que a modernização se mantivesse e as elites pudessem mostrar o quanto eram modernas. Não demorou e a rua deixou de ser o lugar de todos os homens e de todas as mulheres, e passou a ser de alguns, o que implicou no afastamento das classes pobres para os arredores da cidade. Esse processo, à medida que deu configuração ao bairro de Jaguaribe, tornou evidente a singularidade da modernização e da modernidade instalada na área central da Cidade da Parahyba, haja vista os administradores públicos terem implementado já os referidos serviços. Mas, devido à insuficiência dos recursos econômicos aplicados, foi utilizada uma tecnologia já obsoleta. Isso na época diferenciou a Parahyba das demais urbes brasileiras, sobretudo porque não garantiu bem-estar às elites. Mesmo as elites apresentando-se modernas, reproduziram um modelo de comportamento protecionista nas relações estabelecidas com as classes pobres |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7459 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - História |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
arquivo7777_1.pdf | 3,24 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons