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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7428
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Título: | Corrige os costumes rindo: humor, vergonha e decoro na sociabilidade mundana de Fortaleza (1850-1890) |
Autor(es): | SILVA, Marcos Aurélio Ferreira da |
Palavras-chave: | Cidade; Sociabilidade; Controle; Humor; Vergonha |
Data do documento: | 2004 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Aurélio Ferreira da Silva, Marcos; Jay Hoffnagel, Marc. Corrige os costumes rindo: humor, vergonha e decoro na sociabilidade mundana de Fortaleza (1850-1890). 2004. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. |
Abstract: | A presente tese tem por objeto de estudo os hábitos e os costumes de uma sociabilidade mundana que se instalava na cidade de Fortaleza na segunda metade do século XIX, em pleno clima de modificações urbanas pelas quais passava a cidade alencarina. Assim, trilhamos um caminho reflexivo sobre a sua convivência social a partir, preferencialmente, das folhas pasquineiras e de um referencial conceptual de uma "História cultural do humor", das práticas sociais cômicas e de um riso de cunho moral e de exclusão. Ou seja, a estrada escolhida foi a prática cômica vivida quotidianamente por indivíduos, que comunicavam e defendiam seus interesses sociais e políticos por intermédio do exercício humorístico e que teve como veículo de comunicação os pasquins pilhéricos, que apesar de se proporem a promover o lazer, traziam consigo um forte discurso de moralização. E a linguagem humorística, insultuosa e pornográfica das pequenas folhas volantes, que funcionou como um instrumento ativo do poder; foi eficaz por usar de um "cômico de palavras" capaz de gerar uma lógica do prazer que tanto excitava quanto docilizava os corpos. Produzia-se, com isso, um tipo de "humor a favor", o "humor costumbrista" ("humor de costumes"), que buscava por meio do riso corrigir, regular e modelar hábitos. Um riso com a função de correção e de flexibilizar o desvio social. Através da prática cômica (caráter éticomoral) se provocava o sentimento de vergonha e de embaraço, para que o elemento desviante (com comportamento não civilizado) ao ser constrangido, consertasse e/ou internalizasse o que esperava e impunha a classe dominante, desejosa que estava de fazer reconhecer como necessária e incontestável a implantação de uma sociedade mais urbana, moderna e ajustada às regras de civilidade |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7428 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - História |
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