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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7184
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Title: | Prevalência de proteinúria persistente em portadores de HIV/AIDS e sua associação com glomerulopatia associada ao HIV |
Authors: | CAVALCANTE, Maria Alina Gomes de Mattos |
Keywords: | Glomerulopatia; HIV; PTp; ARVp |
Issue Date: | 2005 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citation: | Alina Gomes de Mattos Cavalcante, Maria; Ramos Lacerda de Melo, Heloísa. Prevalência de proteinúria persistente em portadores de HIV/AIDS e sua associação com glomerulopatia associada ao HIV. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005. |
Abstract: | Glomerulopatia associada ao HIV (GNHIV) é causa de insuficiência renal crônica (IRC) na população portadora de HIV/AIDS. Entre negros americanos de 20 a 64 anos a GNHIV é a terceira causa de IRC. No Brasil não há levantamentos recentes sobre o assunto. Proteinúria persistente (PTp), especialmente acima de 1,5g nas 24h, é o principal marcador desta doença. Objetivo: Determinar a prevalência e fatores de risco para desenvolvimento de PTp, assim como sua associação com GNHIV. Metodologia: Foram incluídos todos os pacientes que compareceram à consulta regular no ambulatório de HIV/AIDS do HC/UFPE entre Janeiro e Junho de 2004. PTp foi determinada através de fita urinária reagente em pelo menos 2 ocasiões e esta foi quantificada através da relação proteína/creatinina urinária (RP/C). Foram comparadas as variáveis raça negra, nível de CD4<200cel/mm3, nível de carga viral>100.000cópias/mL e uso de anti-retrovirais potentes (ARVp) nos grupos com e sem PTp. Em relação ao nível de proteinúria os pacientes foram agrupados de acordo com RP/C urinária em < 1,0; entre 1,0 e 3,0 e > 3,0. Os pacientes com RP/C urinária > 3,0 foram submetidos a biópsia renal. Resultados: Foram estudados 411 pacientes com idade média de 37 anos e predominância do sexo masculino (70,3%). Cerca de 44,3% eram pardos, 37,5% negros e 18,2% brancos. O tempo médio de diagnóstico do HIV foi de 4,7 anos, o nível médio de linfócitos CD4 363cel/mm3 (DP 94,7) e carga viral média 44475cópias/mL (DP 40369). Creatinina sérica acima de 1,3mg/dl foi encontrada em 4,1% dos pacientes e 92,2% desta população estava em uso de ARVp. A prevalência de PTp foi de 5,6% (IC95%; 3,6% a 8,3%). Houve associação entre nível de CD4<200cel/mm3 e a presença de PTp (p<0,048); as demais variáveis analisadas, isto é, raça negra (p=0,784), nível de carga viral >100.000cópias/mL (p=0,787) e uso de ARVp (p=1,0) não mostraram associação. Dos pacientes com PTp, um apresentava forma clássica de GNHIV, um apresentava RP/C>3,0 e alterações podocitárias à histologia e outros dois pacientes apresentavam quadro compatível com GNHIV em remissão. Conclusões: A prevalência de PTp encontrada neste estudo foi 5,6%. Houve associação estatistística com o nível de CD4<200cel/mm3 nos grupos com e sem PTp. Apenas um paciente apresentava GNHIV e dois estavam em fase de remissão da glomerulopatia associada ao uso de ARVp |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7184 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Medicina Interna |
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