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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66553

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Título: Estimativa de ácido delta-aminolevulínico urinário como um índice de exposição ao chumbo em usuários de cigarros eletrônicos
Autor(es): SILVA, Thatyana de Souza
Palavras-chave: biomarcadores; toxicologia; intoxicação por chumbo; metais pesados
Data do documento: 30-Jul-2025
Citação: SILVA, Thatyana de Souza. Estimativa de ácido delta-aminolevulínico urinário como um índice de exposição ao chumbo em usuários de cigarros eletrônicos. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são equipamentos que vaporizam soluções contendo propilenoglicol, glicerina, nicotina e aromatizantes, podendo liberar metais tóxicos como chumbo (Pb) durante o aquecimento de componentes metálicos. A escolha do chumbo como foco deste estudo se justifica por sua elevada toxicidade cumulativa, seu potencial de bioacumulação e a ausência de função benéfica no organismo humano, além de evidências crescentes de sua presença no aerossol de DEFs, sendo uma preocupação de saúde pública. Diante da crescente utilização dos DEFs, este estudo investigou a viabilidade do ácido delta-aminolevulínico urinário (ALA-U) como biomarcador de efeito para exposição ao chumbo, tradicionalmente empregado no monitoramento ocupacional, em usuários desses dispositivos. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a aplicabilidade do ALA-U para investigar potenciais efeitos do uso de DEFs em contexto não ocupacional. Para tanto, o estudo contou com a aplicação de um questionário ASSIST adaptado, coleta de urina e quantificação do ALA-U por espectrofotometria UV-Vis após derivatização química. A amostra, realizada por conveniência, foi composta por dois grupos: usuários e não usuários de DEFs. As curvas de calibração apresentaram boa linearidade (R² > 0,99) e os testes pré-analíticos indicaram estabilidade satisfatória do analito. Os resultados mostraram níveis mais elevados de ALA-U no grupo exposto (0,196 ± 0,144 mg/g ct) em comparação ao grupo controle (0,033 ± 0,030 mg/g ct), embora sem significância estatística (p = 0,067). Apesar do tamanho amostral reduzido e das limitações metodológicas, os achados sugerem uma tendência biologicamente relevante, reforçando o potencial do ALA-U como marcador funcional em estudos populacionais voltados à avaliação dos riscos toxicológicos associados ao uso de DEFs.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66553
Aparece nas coleções:(TCC) - Farmácia

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