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Título : Racismo ambiental e desigualdade na distribuição de água : análise comparativa entre bairros da RPA 3, em Recife–PE.
Autor : ALEXANDRE, Leonardo Ferreira
Palabras clave : Racismo ambiental; Justiça hídrica; Desigualdade socioespacial; Acesso à água
Fecha de publicación : 21-ago-2025
Citación : ALEXANDRE, Leonardo Ferreira. Racismo ambiental e desigualdade na distribuição de água: análise comparativa entre bairros da RPA 3, em Recife–PE. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : A água, elemento vital para a vida, representa não apenas um recurso físico, mas também um indicador de justiça socioambiental. No Recife (PE), a distribuição hídrica revela desigualdades históricas, onde raça, território e classe social determinam o acesso aos bens comuns. Este estudo analisa a relação entre racismo ambiental e a distribuição desigual de água nos bairros da Macaxeira, Casa Forte e Nova Descoberta, buscando compreender como as disparidades socioeconômicas e espaciais influenciam a disponibilidade desse recurso essencial. O objetivo geral foi analisar como o racismo ambiental opera na distribuição desigual de água nesses bairros, evidenciando práticas de injustiça ambiental que impactam populações negras e periféricas. A metodologia baseou-se em análise comparativa de dados secundários obtidos no Censo Demográfico 2010, via plataforma SIDRA do IBGE, contemplando indicadores como área, população, densidade demográfica, renda domiciliar média e perfis socioeconômicos. Os dados foram sistematizados em planilhas e gráficos, permitindo contrastar três contextos urbanos: Macaxeira, de densidade média e renda modesta; Casa Forte, bairro nobre com alto IDH-M ; e Nova Descoberta, área de alta densidade e renda reduzida. Os resultados indicam que a Macaxeira e Nova Descoberta apresentam maiores vulnerabilidades socioambientais, refletidas em abastecimento irregular, baixa qualidade da água e deficiências na infraestrutura, afetando, sobretudo, populações negras e de baixa renda. Em contraposição, Casa Forte possui infraestrutura consolidada e acesso contínuo ao abastecimento, evidenciando a influência da condição socioeconômica na garantia desse direito. Conclui-se que a distribuição hídrica nos bairros analisados não é fruto apenas de limitações técnicas, mas de uma lógica socioespacial seletiva, marcada pelo racismo ambiental, desigualdade estrutural e poder econômico. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas integradas e orientadas pela justiça ambiental e pela equidade racial, visando garantir o acesso universal e seguro à água como direito humano fundamental.
Descripción : 10
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66514
Aparece en las colecciones: (TCC) - Geografia (Licenciatura)

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