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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66497
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Título: | Biotecnologia Industrial |
Autor(es): | ROCHA JÚNIOR, Rivaldo Bezerra da |
Palavras-chave: | Educação; Ecologia; Meio Ambiente e Biodiversidade; Biotecnologia; Microbiologia; Bioprocessos |
Data do documento: | 29-Fev-2016 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ROCHA JÚNIOR, Rivaldo Bezerra da. Produção de Biossurfactante por Candida tropicalis para Aplicação na Remoção de Metais Pesados. 2016. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia Industrial) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016. |
Abstract: | O interesse industrial pelos surfactantes de origem microbiana tem se intensificado nos últimos tempos em função das características desses compostos como biodegradabilidade e toxicidade reduzida e da eficiência desses na remoção de metais pesados e compostos orgânicos hidrofóbicos em solos e águas. Assim, um biossurfactante foi produzido pela levedura Candida tropicalis em meio formulado com água destilada suplementada com 2,5% de melaço, 2,5% óleo de fritura e 4% de milhocina. Inicialmente, o biossurfactante foi produzido em escala de frascos e, em seguida, em biorreatores de 3 e 50L, a fim de simular condições industriais de produção. Os resultados obtidos foram satisfatórios, uma vez que em frascos obteve- se uma tensão superficial em torno de 30 mN/m e uma produção de 9,5 g/L, enquanto que no biorreator de 50 L a tensão superficial manteve-se estável, alcançando-se uma produção de 27 g/L de biossurfactante. Medidas de tensão e de emulsificação de óleo de motor foram realizadas em condições extremas de temperatura, pH e na presença de NaCl, demonstrando a estabilidade do biossurfactante. O biossurfactante isolado foi caracterizado como sendo uma molécula aniônica com capacidade de reduzir a tensão superficial da água de 70 para 30 mN/m, com Concentração Micelar Crítica de 0,5%. O biossurfactante não apresentou efeito tóxico sobre sementes de vegetais nem sobre o microcrustáceo Artemia salina. Aplicações na remoção de metais pesados em areia contaminada, sob condições dinâmicas, demonstraram o potencial do biossurfactante bruto e isolado na remoção de Zn e Cu, com percentuais entre 30 e 80%, enquanto que a maior remoção de Pb foi de 15%. Testes em colunas empacotadas também confirmaram a capacidade do biossurfactante na remoção de Zn e Cu, entre 45 e 65%, embora o chumbo não tenha sido removido sob condições estáticas. A cinética de remoção demonstrou que 30 min são suficientes para a remoção dos metais, enquanto uma única lavagem da areia com o biossurfactante permite alcançar a maior eficiência de remoção. O biossurfactante também foi capaz de reduzir significativamente a condutividade elétrica de soluções contendo metais pesados. Uma breve análise econômica demonstrou o potencial desse agente como coadjuvante dos processos industriais de remediação de solos e efluentes poluídos por contaminantes inorgânicos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66497 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Biotecnologia Industrial |
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