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Título: Velhice e neoliberalismo: a intergeracionalidade como estratégia de valorização e resistência
Autor(es): BARBOSA, Jéssica Cristina de Oliveira
Palavras-chave: Intergeracionalidade; Envelhecimento; Neoliberalismo; Etarismo; Serviço Social; Políticas Públicas
Data do documento: 19-Ago-2025
Citação: BARBOSA, Jéssica Cristina de Oliveira. Velhice e neoliberalismo: a intergeracionalidade como estratégia de valorização e resistência. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo analisar de que forma a Intergeracionalidade pode ser utilizada como estratégia para a valorização da pessoa idosa e o enfrentamento de estigmas relacionados à velhice, em um contexto marcado pelo avanço do neoliberalismo no Brasil. O envelhecimento populacional, aliado à precarização das políticas públicas e ao avanço do neoliberalismo, tem ampliado a vulnerabilidade da população idosa, especialmente diante da desestruturação da seguridade social. Destaca-se, nesse cenário, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujo acesso tem sido diretamente impactado pelas orientações políticas de diferentes governos, conforme analisado no gráfico 1 pelos dados do Ipea (2024). A pesquisa, de abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica e documental, adota o método histórico- dialético para compreender a velhice como uma construção social e política. O estudo parte da seguinte questão: como a intergeracionalidade pode se constituir como estratégia de valorização e resistência da pessoa idosa no contexto do neoliberalismo no Brasil? O arcabouço teórico utilizado revela que a intergeracionalidade é uma ferramenta potente no enfrentamento ao etarismo, à medida que promove o diálogo entre gerações e valoriza os saberes da pessoa idosa. A análise incluiu experiências intergeracionais desenvolvidas no Brasil, (especificamente em Recife) como o projeto “Longevidade”, do Centro de Desenvolvimento de Cidadania (CDC), e ações realizadas pelo Serviço Social do Comércio (SESC), além de iniciativas internacionais. Identificou-se que, embora a intergeracionalidade esteja presente de forma implícita em legislações como o Estatuto da Pessoa Idosa, da Juventude e da Criança e do Adolescente, ainda enfrenta entraves como a descontinuidade, a ausência de estrutura e a pouca visibilidade institucional. Conclui-se que fomentar a convivência intergeracional é um caminho viável e necessário para a construção de práticas sociais mais inclusivas, voltadas à dignidade no envelhecimento e ao fortalecimento das redes de apoio, em consonância com os princípios do projeto ético-político do Serviço Social.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66481
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