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Título: Aspectos socioeconômicos que influenciam na não adesão ou no abandono do tratamento do HIV e da AIDS
Autor(es): MELO, Isabelly Santos Basante de
Palavras-chave: HIV/AIDS; Desigualdades; Processo de saúde-doença; Sistema Único de Saúde
Data do documento: 22-Ago-2025
Citação: MELO, Isabelly Santos Basante de. Aspectos socioeconômicos que influenciam na não adesão ou no abandono do tratamento do HIV e da AIDS. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso ( Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O presente Trabalho de Conclusão de Curso aborda os aspectos socioeconômicos que interferem no tratamento do HIV e da AIDS. Desde os anos 1980, quando ocorreram os primeiros casos de infecção pelo HIV no Brasil, houve mobilizações por parte da sociedade civil e do governo em busca de soluções para o alto número de mortes causadas pela AIDS. Posteriormente, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Constituição de 1988 garantiu a ampliação dos direitos e da assistência à saúde às pessoas portadoras do HIV e da AIDS. Embora esses fatores tenham contribuído para a diminuição da mortalidade causada pela doença, o número de pessoas contaminadas pelo HIV continua a crescer. Considerando que o tratamento correto evita a transmissão do vírus e que o SUS garante o tratamento gratuito, compreende-se que existem barreiras que limitam o acesso dessas pessoas às políticas e programas de saúde. Levando isso em consideração, o objetivo geral do trabalho é analisar como as condições sociais e econômicas interferem no tratamento do HIV e da AIDS. Além disso, os objetivos específicos incluem: evidenciar as contradições entre os avanços e retrocessos na assistência às pessoas com HIV e AIDS, problematizar as desigualdades sociais e econômicas que influenciam o processo saúde-doença das pessoas soropositivas e identificar o perfil socioeconômico das pessoas que não aderem ou abandonam o tratamento do HIV. Para atingir esses objetivos, foi realizada uma pesquisa documental e bibliográfica, explorando artigos, livros acadêmicos, o boletim epidemiológico do HIV e da AIDS e dissertações. Os resultados da pesquisa indicaram que as parcelas mais pauperizadas da sociedade, caracterizadas por baixo nível de escolaridade, jovens, negros e de baixa renda, são as que mais abandonam ou não aderem ao tratamento do HIV e da AIDS. Além disso, o estudo aponta que as desigualdades estruturais, próprias do sistema capitalista e legitimadas pelo Estado brasileiro, ocasionam ou acentuam barreiras no acesso a serviços de saúde, emprego, educação, habitação, entre outros, além de promover a discriminação e a exclusão social das pessoas soropositivas, o que prejudica a sua qualidade de vida e as leva a abandonar ou não seguir o tratamento de forma correta.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66474
Aparece nas coleções:(TCC) - Serviço Social

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