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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66456

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Título: Perfil clínico e sociodemográfico de mulheres com diagnóstico de osteoporose no estado de Pernambuco
Autor(es): MELO, Maria Julia Alves de
Palavras-chave: Densidade óssea; Doenças ósseas metabólicas; Epidemiologia; Fraturas ósseas; Fatores de risco; Reumatologia
Data do documento: 18-Ago-2025
Citação: MELO, Maria Julia Alves de. Perfil clínico e sociodemográfico de mulheres com diagnóstico de osteoporose no estado de Pernambuco. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Farmácia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A osteoporose (OP) é uma doença osteometabólica degenerativa caracterizada pela perda de densidade mineral óssea (DMO) e aumento do risco de fraturas. É mais prevalente em mulheres, especialmente na pós-menopausa, quando há declínio na produção de estrogênio, hormônio que exerce efeito protetivo contra a maturação e diferenciação de osteoclastos. A OP apresenta manifestação clínica tardia e progressão silenciosa, ao passo que o surgimento de eventos adversos, como quedas e fraturas, contribui para a redução da qualidade de vida. Apesar de representar um grave problema de saúde pública, os dados epidemiológicos sobre a doença são escassos. Assim, este estudo transversal descritivo teve como objetivo caracterizar o perfil clínico e sociodemográfico de pacientes com OP atendidas na Divisão de Reumatologia do HC-UFPE entre 2010 e 2022. Foram coletados dados de prontuários referentes a características demográficas, histórico familiar, hábitos de vida, comorbidades, uso de medicamentos, quedas, fraturas, exames laboratoriais e tratamento. A análise foi realizada no software IBM SPSS 31.0 por estatística descritiva. Resultados quantitativos foram expressos em média ± desvio padrão, e os qualitativos, em frequências absolutas e relativas. Além disso, as variáveis clínicas e sociodemográficas foram associadas aos desfechos de quedas e fraturas por meio do teste qui-quadrado de Pearson, com cálculo de odds ratio (OR) e intervalos de confiança (IC) de 95%, adotando-se p<0,05 como nível de significância. A média de idade da amostra foi 65,32 ± 10,25 anos, observando-se associação inversa entre idade e quedas (OR=0,979; p=0,009) e fraturas (OR=0,975; p=0,009), possivelmente explicada pela elevada prevalência de menopausa precoce (29,7%), condição que determina maior tempo de exposição à deficiência estrogênica e consequente perda de DMO. Observou-se alta frequência de ingestão inadequada de cálcio (65,8%), sedentarismo (72,5%) e comorbidades (88,6%), com destaque para diabetes mellitus. Quedas foram relatadas por 53,2% e fraturas por 35% das pacientes, havendo associação significativa entre quedas e fraturas (OR=2,131; p=0,001). Em relação aos parâmetros laboratoriais, verificou-se ampla variabilidade nos valores observados e a associação significativa entre níveis elevados de fosfatase alcalina e ocorrência de fraturas (OR=5,197; p=0,013), sugerindo um possível efeito compensatório de formação óssea em resposta à baixa DMO. Conclui-se que a população estudada apresenta múltiplos fatores de risco e elevada ocorrência de quedas e fraturas, reforçando a necessidade de estratégias integradas de prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento clínico contínuo de pacientes com OP.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66456
Aparece nas coleções:(TCC) - Farmácia

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