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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66418
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Título: | Doença hemolítica do recém-nascido: transfusão intrauterina e avanços terapêuticos recentes |
Autor(es): | QUEIROZ, Bruna Barros de |
Palavras-chave: | Sistema ABO; Fator Rh; Pré-natal; Transfusão sanguínea; Doença Hemolítica do Recém-nascido |
Data do documento: | 19-Set-2025 |
Citação: | QUEIROZ, Bruna Barros de. Doença hemolítica do recém-nascido: transfusão intrauterina e avanços terapêuticos recentes. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | A doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), também conhecida como eritroblastose fetal, é uma condição causada pela incompatibilidade entre o fator Rh materno e fetal, resultando na produção de anticorpos maternos que destroem os glóbulos vermelhos do feto. Essa patologia representa uma significativa causa de morbimortalidade fetal, principalmente em casos de pré-natal inadequado ou iniciado tardiamente. Nos últimos anos, os avanços na ciência e os aprimoramentos nas áreas de diagnóstico, monitoramento e realização da transfusão intrauterina (TIU) contribuíram para maior segurança e eficácia do procedimento. A TIU tem se destacado como a principal forma terapêutica para casos graves da doença, sendo realizada durante a gestação para tratar a anemia fetal e prevenir complicações como icterícia, hidropsia e óbito. Este trabalho desenvolveu uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de analisar criticamente as atualizações mais relevantes nos últimos cinco anos sobre a prática da TIU no tratamento da DHRN. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases Google Acadêmico, PubMed, SciELO e Science Direct, utilizando descritores em inglês relacionados à doença e ao tratamento. Foram incluídos apenas artigos disponíveis na íntegra, publicados entre 2020 e 2025, redigidos em português ou inglês, e que abordassem diretamente a relação entre DHRN e TIU, sendo selecionados 19 artigos para análise. Na discussão, observou-se que a TIU apresenta elevadas taxas de sucesso, garantindo sobrevida fetal superior a 85% em centros especializados, embora muitas gestações exijam duas ou mais transfusões. As complicações registradas foram pouco frequentes, incluindo bradicardia fetal, parto prematuro e, raramente, perda fetal. Estudos recentes também apontam para o uso da imunoglobulina intravenosa (IGIV) e de novas terapias em investigação, como o anticorpo monoclonal nipocalimab, como estratégias adjuvantes capazes de reduzir a necessidade de transfusões e melhorar os desfechos materno-fetais. Conclui-se que a TIU permanece como o padrão-ouro no tratamento da DHRN grave, mas que a incorporação de terapias complementares e o fortalecimento da profilaxia e do pré-natal precoce podem ampliar ainda mais o impacto positivo no prognóstico da doença. |
Descrição: | 10 |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66418 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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