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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66394

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Título: Situação vacinal de crianças menores de cinco anos de idade assistidas em uma Unidade de Saúde da Família
Autor(es): CLEMENTE, Maria Gabriela Joana
Palavras-chave: vacinação; imunização; hesitação vacinal; criança; enfermagem
Data do documento: 22-Ago-2025
Citação: CLEMENTE, Maria Gabriela Joana. Situação vacinal de crianças menores de cinco anos de idade assistidas em uma Unidade de Saúde da Família. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: INTRODUÇÃO: A vacinação é essencial para prevenir doenças e promover a saúde, sendo o Programa Nacional de Imunizações (PNI) uma referência mundial. No Brasil, a cobertura vacinal vem caindo desde 2016 devido a crises econômicas, políticas e estruturais, agravadas pela pandemia de COVID-19. Fatores como medo de contágio, suspensão de serviços e desinformação contribuíram para atrasos e quedas acentuadas nas imunizações, especialmente infantis. OBJETIVO GERAL: Analisar a situação vacinal de crianças menores de cinco anos de idade assistidas em uma Unidade de Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo transversal, quantitativo, realizado em uma Unidade de Saúde da Família no Recife com 140 pais/responsáveis. Incluíram-se responsáveis por crianças de menores de 5 anos, excluindo-se aqueles sem a Caderneta da Criança ou com contraindicação vacinal. A coleta ocorreu de fevereiro a julho de 2025. O instrumento continha variáveis socioeconômicas, variáveis de assistência à saúde e avaliação da caderneta vacinal, o atraso foi considerado pela falta de determinada vacina por 30 dias ou mais da data preconizada pelo PNI observando a caderneta vacinal da criança. O teste Qui-quadrado de Pearson e o teste de Mann-Whitney U foram utilizados para associação do atraso vacinal e as variáveis categóricas e contínua, respectivamente. RESULTADOS: A mediana de idade dos pais/responsáveis foi 31 anos (AI 14) e maioria das crianças tinham entre 24 e 60 meses (58,6%). Observou-se atraso vacinal em 57,9% dos casos, sendo a falta de vacinas na unidade de saúde o principal motivo relatado (23,6%). Os imunizantes com maior atraso foram: 2ª dose da COVID-19 aos 7 meses (49,6%), 1ª dose da COVID-19 aos 6 meses (43,3%), 1ª dose da Varicela aos 15 meses (38,3%), Tríplice Viral aos 15 meses (38,3%), 2ª dose da Varicela aos 4 anos (33,3%), reforço da Febre Amarela aos 4 anos (30,0%) e dose aos 9 meses (14,8%). Houve associação significativa entre atraso vacinal e idade e sexo da criança, número de moradores e número de crianças no domicílio. CONCLUSÃO: Crianças do sexo masculino, entre 13-23 meses de idade e que coabitam com famílias numerosas mostraram associação com o atraso vacinal. Diante da predominância da situação vacinal em atraso, é essencial ampliar e otimizar a distribuição de imunizantes na atenção primária, implementar estratégias inovadoras de educação em saúde para reduzir inseguranças familiares e incentivar a vacinação.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66394
Aparece nas coleções:(TCC) - Enfermagem

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