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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66364
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Título: | EFEITO PREBIÓTICO DO POLISSACARÍDEO DO EXSUDATO DE Parkia pendula NA MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL DE CAMUNDONGOS |
Autor(es): | NUNES, Pedro Henrique de Almeida Moura |
Palavras-chave: | Disbiose; Fermentação; Fibras vegetais; Homeostase intestinal; Modulação microbiológica |
Data do documento: | 15-Ago-2025 |
Citação: | DE ALMEIDA MOURA NUNES, Pedro Henrique. Efeito prebiótico do polissacarídeo do exsudato de Parkia pendula na modulação da microbiota intestinal de camundongos. 2025. 66. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | A microbiota intestinal compreende um conjunto de microrganismos presentes no trato gastrointestinal, exercendo funções metabólicas e preventivas à mucosa. Seu desequilíbrio resulta na disbiose, uma condição que favorece o surgimento de diversas patologias. Nesse sentido, fibras polissacarídicas de origem vegetal têm apresentado efeitos benéficos na manutenção da microbiota. Diante disso, o presente trabalho objetivou avaliar a composição química e o efeito prebiótico e fermentativo in vivo do polissacarídeo do exsudato de Parkia pendula. O exsudato de P. pendula foi processado em água destilada e submetido à precipitação etanólica (99 %) para obtenção do polissacarídeo do exsudato de P. pendula (PePp). O PePp foi submetido à quantificação do teor de carboidratos, ácidos urônicos, fenóis e proteínas totais. A atividade prebiótica in vitro frente a cepas de Lactobacillus e Bifidobacterium foi realizada em caldo MRS e o crescimento foi analisado nos tempos de 0, 12, 24 e 48 h. Para o teste de fermentação in vivo (CEUA/UFPE: 0052/2023), foi utilizado camundongos BALB/C fêmeas (n=7). Os grupos experimentais (controle negativo, inulina e PePp) foram tratados diariamente durante 20 dias por gavagem gástrica. A ingestão de água, consumo de alimento e massa corporal dos animais foram avaliados diariamente a partir do início do tratamento. Para cada grupo de tratamento, foi avaliado o pH fecal, a glicemia, a análise microbiológica das fezes dos animais e a quantificação dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). A extração do PePp apresentou um rendimento de 48,2 ± 0,84%, com uma concentração de 79,2 ± 0,77% de carboidratos totais, 11 ± 0,22% de ácidos urônicos, e baixas concentrações de polifenóis (2,72 ± 0,06 mg/g em GAE) e proteínas (1,2 ± 0.62%) totais. PePp estimulou o crescimento de L. rhamnosus, L. brevis, L. plantarum, L. casei, L. paracasei, B. longum e B. adolescentis após 24 horas de incubação, indicando seu potencial prebiótico in vitro. In vivo, o peso corporal, consumo de água, ração e glicemia nos dias 0 e após 20 dias do experimento não manifestaram variação significativa em relação ao controle negativo. PePp reduziu o pH fecal (de 7,46-7,67 a 7,03-7,10) e aumentou significativamente o teor de AGCC totais, ácidos acético, propiônico e isobutírico, em todas as doses. A avaliação da microbiota revelou a elevação de microrganismos anaeróbios em detrimentos dos aeróbios e uma maior diversidade de crescimento por parte do PePp, com predomínio no meio MRS anaeróbio. Esses achados fornecem um suporte científico para a utilização do PePp como prebiótico, potencializando a bioeconomia local de prebióticos naturais. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66364 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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