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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66291
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Título: | Sou mais que o meu B.O., sou um pai : os (des)caminhos da paternidade numa penitenciária pernambucana |
Autor(es): | GALINDO, Maria Rosimere |
Palavras-chave: | Encarceramento; Paternidade; Psicanálise |
Data do documento: | 11-Ago-2025 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | GALINDO, Maria Rosimere. Sou mais que o meu B.O., sou um pai: os (des)caminhos da paternidade numa penitenciária pernambucana. 2025. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | O exercício da paternidade na contemporaneidade passou por transformações significativas, com destaque para a desconstrução de papéis tradicionais e a valorização de vínculos afetivos e funções simbólicas, independentes de gênero. A psicanálise contribui para essa visão ao definir a função paterna como uma operação psíquica de inserção do sujeito na vida social, exercida por qualquer cuidador disponível e sensível. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar, sob a perspectiva psicanalítica, a posição subjetiva e a noção de paternidade de pessoas privadas de liberdade. A pesquisa, de natureza qualitativa, fundamentou-se na hermenêutica psicanalítica, com posterior análise teórica, a partir de levantamento bibliográfico em bases científicas nacionais e nas narrativas dos entrevistados, focando na vivência da paternidade em contexto de privação de liberdade, buscando compreender como pais encarcerados exercem a paternidade e enfrentam os desafios de manter vínculos com suas/seus filhas/os/es. A pesquisa foi motivada por observações práticas no sistema prisional de Pernambuco, onde grande parte dos reclusos são pais, muitos deles com dificuldades de exercer essa paternidade devido à realidade social, familiar e institucional. A dissertação estruturou-se em três eixos: primeiro, uma reflexão teórica sobre o exercício da paternidade na contemporaneidade; em seguida, uma análise da realidade prisional e dos obstáculos para o exercício da paternidade “intramuros”; por fim, uma proposta de intervenção intitulada “Livre para ser pai”, com estratégias para fortalecer os laços entre pais privados de liberdade e sua prole. A análise dos dados e seus resultados ressaltaram que compreender e apoiar a paternidade no cárcere é essencial para promover o desenvolvimento emocional das crianças e a ressignificação subjetiva dos pais, além de que a presença ativa da figura paterna, mesmo que privada de liberdade, pode vir a ser transformadora. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66291 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
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