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Título: MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AO ANTIMONIATO DE MEGLUMINA EM ESPÉCIES DE Leishmania ASSOCIADAS À LEISHMANIOSE VISCERAL
Autor(es): SOLTHATOS, Gabriel George Matias
Palavras-chave: Antimoniais Pentavalentes; Doenças negligenciadas; Falha Terapêutica; Parasitologia.
Data do documento: 25-Ago-2025
Citação: SOLTHATOS, Gabriel. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AO ANTIMONIATO DE MEGLUMINA EM ESPÉCIES DE Leishmania ASSOCIADAS À LEISHMANIOSE VISCERAL. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso de Biomedicina – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A Leishmaniose Visceral (LV), conhecida também como calazar, é uma doença infecciosa grave causada por Leishmania infantum e Leishmania donovani que apresenta altos índices de letalidade. É estimado que ocorram anualmente entre 50 e 90 mil novos casos de LV em todo o mundo, apesar da subnotificação. Disseminada pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, os protozoários do gênero Leishmania apresentam ciclo heteroxênicos e possue duas formas: amastigota e promastigota. A LV se manifesta de três formas clínicas diferentes, sendo elas: forma assintomática, forma oligossintomática e forma clássica, atingindo principalmente fígado, baço e linfonodos. O diagnóstico precoce e preciso é essencial para garantir um tratamento eficaz da LV e prevenir complicações graves, sendo realizado a partir de técnicas parasitológicas, imunológicas e moleculares. O tratamento da LV é realizado com antimoniais pentavalentes e no Brasil é utilizado o antimoniato de meglumina, contudo nas últimas décadas, tem-se observado um aumento significativo de casos de falha terapêutica relacionados à resistência parasitária a esse fármaco. Diante disso o objetivo desse trabalho foi investigar os mecanismos moleculares e bioquímicos envolvidos na resistência ao antimoniato de meglumina no tratamento da LV. Para realizar essa revisão narrativa da literatura foram realizadas pesquisas nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e SciELO, assim como foram aplicados critérios de inclusão e exclusão. Foi constatado que a resistência ao antimoniato de meglumina na LV envolve mecanismos intrínsecos do parasito, mudanças nas proteínas de transporte de membrana, na resposta a espécies reativas de oxigênio (ROS), nos genes relacionados ao metabolismo do tiol e no processo de oxidação-redução, nos genes codificadores de proteínas relacionados ao estresse, assim como na complexa interação com a resposta imune do hospedeiro.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66263
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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