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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66175
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Título: | REPOSIÇÃO HORMONAL E NÃO HORMONAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES NA MENOPAUSA |
Autor(es): | Pereira, Manuella Giovanna Gomes de Nóbrega |
Palavras-chave: | Menopausa; Qualidade de vida |
Data do documento: | 6-Ago-2025 |
Citação: | PEREIRA, Manuella Giovanna Gomes de Nóbrega. REPOSIÇÃO HORMONAL E NÃO HORMONAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES NA MENOPAUSA. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | A menopausa é um estágio fisiológico crucial na vida da mulher, é marcada por alterações hormonais significativas, especialmente na produção de estrogênio, que diminui. Essas mudanças desencadeiam uma série de manifestações vasomotoras, neuropsíquicas e endócrinas que impactam diretamente a qualidade de vida feminina. O presente estudo, uma revisão integrativa da literatura, teve como objetivo investigar os efeitos das intervenções terapêuticas, sejam elas hormonais ou não hormonais, na qualidade de vida de mulheres que vivenciam o climatério. As buscas foram realizadas em maio e junho de 2025 nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, abrangendo artigos publicados entre 2000 e 2025. Os idiomas de interesse foram português e inglês. As palavras-chave utilizadas incluíram "menopausa", "terapia de reposição hormonal", "terapia não hormonal" e "qualidade de vida". Os resultados revelam que, apesar da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) ser reconhecida por sua eficácia na atenuação dos sintomas, grandes estudos como a Iniciativa de Saúde da Mulher (WHI) associaram seu uso a riscos elevados de eventos cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e câncer de mama. A WHI, um dos maiores estudos de saúde feminina já conduzidos, incluiu três ensaios clínicos randomizados e um estudo observacional. Os achados desse e de outros estudos semelhantes geraram mais de 2.400 publicações científicas, principalmente em formato de ensaios clínicos e estudos observacionais, que detalham os riscos e benefícios da terapia. Tal achado ressalta a importância de uma decisão individualizada sobre a TRH, considerando a 'hipótese do timing' e a percepção singular de cada. Por outro lado, as terapias não hormonais se destacaram como alternativas promissoras, oferecendo alívio sintomático com menor perfil de efeitos adversos e promovendo a qualidade de vida. Dentre elas, incluem-se fitoterápicos, como os que contêm isoflavonas de soja e extrato de Cimicifuga racemosa, além de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) e a adoção de um estilo de vida saudável, com atividade física regular e alimentação balanceada. No contexto do Brasil, a crescente aceitação da fitoterapia e a oficialização do tratamento do climatério no Sistema Único de Saúde (SUS) reforçam o papel dessas abordagens no cuidado à mulher. Elas se apresentam como opções viáveis tanto como terapia principal quanto complementar à TRH, favorecendo um manejo mais holístico e personalizado. Em suma, as terapias não hormonais constituem um componente vital no manejo do climatério, capacitando as mulheres a buscarem um bem-estar integral e humanizado, embora a necessidade de mais ensaios clínicos rigorosos seja imperativa para consolidar as evidências de algumas PICs e extratos botânicos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66175 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Farmácia |
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