Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66138

Compartilhe esta página

Título: Avaliação multifatorial do risco de quedas em pessoas idosas com e sem doença de Parkinson
Autor(es): CUNHA, Larissa Fernandes da
Palavras-chave: Idoso; Doença de Parkinson; Equilibrio postural; Fatores de risco; Acidentes por quedas
Data do documento: 28-Ago-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CUNHA, Larissa Fernandes da. Avaliação multifatorial do risco de quedas em pessoas idosas com e sem doença de Parkinson. 2024. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024
Abstract: INTRODUÇÃO: O aumento da longevidade traz alterações estruturais e funcionais. Entre os fatores, que contribuem para agravar as condições de saúde e de vida da população idosa são as quedas. A queda está associada ao aumento da morbimortalidade e redução da capacidade funcional. Apesar de já conhecidos diversos fatores relacionados ao risco de quedas, ainda não está definido um modelo de avaliação, que considere os fatores intrínsecos e extrínsecos. OBJETIVOS: Analisar os aspectos multifatoriais do risco de quedas em pessoas idosas com e sem doença de Parkinson(DP). MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo seccional, que incluiu pessoas idosas com 60 anos ou mais, com e sem DP, recrutados do Programa do Idoso da UFPE e da Associação de Parkinson de Pernambuco. As variáveis foram analisadas conforme quatro domínios do modelo multifatorial da OMS: intrínseco, ambiental, comportamental e socioeconômico. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e Testes de qui-quadrado e análises multifatoriais foram realizadas com SPSS versão 18, adotando p<0,05. RESULTADOS: Entre as 50 pessoas idosas sem DP, 48% tinham entre 60 e 69 anos. Destes, 38% sofreram quedas no último ano, 68,4% fora de casa. A maioria teve resultados normais na avaliação funcional, exceto no teste do degrau (p<0,001). A amostra foi em grande parte ativa (64%) e 76% relataram medo de cair. O domínio intrínseco teve o maior escore de risco (26,9%), com a amostra classificada como de baixo risco. Entre 31 pessoas idosas com DP, 67,7% estavam na mesma faixa etária, com 51,6% relataram quedas, 53,3% ocorreram fora de casa. Apenas os testes de sentar e levantar e do degrau mostraram alterações. O domínio intrínseco teve um escore de risco significativamente maior (34,5%) comparado ao grupo sem DP (26,9%; p=0,001). CONSIDERAÇÕES FINAIS: As pessoas idosas sem DP apresentam baixo risco de quedas, com o domínio intrínseco sendo o mais influente. Já aquelas com DP têm maior risco, principalmente no domínio intrínseco. Identificar e intervir nesses fatores é crucial para desenvolver estratégias de prevenção adaptadas às necessidades individuais, melhorando a segurança e a qualidade de vida na população idosa.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66138
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Gerontologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Larissa Fernandes da Cunha.pdf
  Item embargado até 2026-06-03
1,58 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons