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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66086

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Title: Ambiente alimentar doméstico e comunitário em famílias de crianças beneficiárias e não beneficiárias de um programa de transferência de renda no município de Vitória de Santo Antão/PE
Authors: SILVA, Verônyky Gomes da
Keywords: Ambiente Alimentar; Segurança Alimentar; Ultraprocessados
Issue Date: 30-May-2025
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: SILVA, Verônyky Gomes da. Ambiente alimentar doméstico e comunitário em famílias de crianças beneficiárias e não beneficiárias de um programa de transferência de renda no município de Vitória de Santo Antão/PE. 2025. Dissertação (Mestrado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O objetivo deste trabalho foi caracterizar o ambiente alimentar doméstico (AAD) e ambiente alimentar comunitário (AAC), a partir da percepção de mães/responsáveis de crianças beneficiárias e não beneficiárias pelo Programa Bolsa Família (PBF), em Vitória de Santo Antão/PE. Estudo transversal realizado no período de 2022/2023. Os dados foram coletados por questionário que abrangeu informações demográficas, socioeconômicas e nutricionais. Na avaliação do AAD, os entrevistados responderam sobre disponibilidade e acessibilidade a alimentos in natura e minimamente processados e alimentos ultraprocessados (AUP) na residência. No AAC, foram investigadas dificuldades e/ou facilidades em adquirir esses mesmos alimentos em seus territórios. Utilizou-se a modelagem de equações estruturais (MME) para avaliação do ambiente alimentar, incorporando a variável latente, condicionantes sociais e habitacionais (CFH), composta por: ocupação profissional; escolaridade, renda, classe social; tipo de piso; números de cômodos e dormitório no domicílio. A amostra foi formada por 314 participantes, dos quais 62,1% se autodeclararam pardos; 67,8% possuíam ensino fundamental completo; 53,6% moravam em lares cedidos/alugados; 48,1% pertenciam ao estrato social mais baixo; e 79,3% eram beneficiários do PBF. Quanto ao estado nutricional, 64% das mães e 47,8% das crianças apresentavam excesso de peso e 87,2% das famílias conviviam com algum grau de insegurança alimentar. A percepção dos responsáveis sobre o AAD e o AAC, avaliada nas categorias ruim, moderado e satisfatória, foi classificada como predominantemente moderado. O modelo mostrou que a variável latente CSH associou-se diretamente ao AAD e inversamente à segurança alimentar (SA). Além disso, verificou-se associação inversa entre o AAD e a SA. Por outro lado, não foram significativas as interações entre CSH e AAC, AAC e AAD, SA e IMC infantil, bem como SA e IMC materno. Esses achados reforçam a necessidade de políticas que promovam acessibilidade física e financeira a alimentos de qualidade e nutritivos a grupos vulnerabilizados.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66086
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Nutrição

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