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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65825

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Título: RELAÇÃO ENTRE O USO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO E A OCORRÊNCIA DE EPIFISIÓLISE: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM CASO CLÍNICO DE GRAU II EM PRÉ-ADOLESCENTE
Autor(es): GOMES, ANA KATARINA BRITO PIMENTEL DE LIRA FERRAZ
Palavras-chave: epifisiólise proximal do fêmur; hormônio de crescimento; fisioterapia; protocolo de reabilitação; pré-adolescente.
Data do documento: 14-Ago-2025
Citação: GOMES, Ana Katarina Brito Pimentel de Lira Ferraz. RELAÇÃO ENTRE O USO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO E A OCORRÊNCIA DE EPIFISIÓLISE: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM CASO CLÍNICO DE GRAU II EM PRÉ-ADOLESCENTE. 2025. 17 f. TCC (Graduação) - Curso de Fisioterapia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A epifisiólise proximal do fêmur (EPF) é a principal condição ortopédica do quadril em pré-adolescentes, frequentemente associada ao uso de hormônio de crescimento recombinante (rhGH). Este relato de caso descreve F.G.H.A.S, 14 anos, em tratamento com somatropina por baixa estatura idiopática entre 2023 e 2024, que desenvolve EPF grau II em janeiro de 2025. A confirmação radiográfica do ângulo de Southwick de 18° levou à suspensão imediata da terapia hormonal e à realização de epifisiodese bilateral em fevereiro de 2025. O paciente permaneceu em cadeira de rodas por 45 dias e em muletas por igual período, apresentando dor residual e desequilíbrio ao retomar a marcha. Encaminhado ao serviço ambulatorial de fisioterapia em abril de 2025, adotou um protocolo específico com objetivos de restaurar amplitude de movimento (ADM), equilíbrio muscular e marcha sem dor. As intervenções incluíram mobilizações articulares suaves, liberação miofascial, fortalecimento muscular progressivo e resistência isotônica, alongamentos estáticos e dinâmicos, além de treino de marcha com descarga gradativa de peso. Em três meses, F.G.H.A.S recuperou a ADM de flexão de 90° para 110° e reduz a EVA de 6/10 para 2/10 em marcha, sem nova instabilidade radiográfica (variação de Southwick ≤ 2°). O rhGH, ao acelerar o alongamento endocondral e elevar IGF-1 local, pode ter sobrecarregado mecanicamente a placa de crescimento, aumentando o risco de deslizamento epifisário, especialmente pelo fato do adolescente ter sobrepeso. A estabilização clínica e radiográfica após a suspensão do rhGH e epifisiodese reforça a importância do monitoramento semestral do ângulo de Southwick e da comunicação interdisciplinar entre endocrinologia, ortopedia e fisioterapia.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65825
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