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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65642
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Título: | A avaliação do estigma e da competência em saúde de pessoas afetadas pela hanseníase em recife e região metropolitana |
Autor(es): | ALMEIDA, Vinícius Luiz da Silva |
Palavras-chave: | Hanseníase; Autoeficácia; Estigma social |
Data do documento: | 11-Ago-2025 |
Citação: | ALMEIDA, Vinícius Luiz da Silva. A avaliação do estigma e da competência em saúde de pessoas afetadas pela hanseníase em Recife e região metropolitana. 2025. 8 f. TCC (Graduação) - Curso de Fisioterapia, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | Objetivo: Avaliar o estigma e a competência em saúde de pessoas afetadas pela Hanseníase na Região Metropolitana de Recife. Métodos: Esta é uma pesquisa observacional descritiva, do tipo relato de casos, realizada em 2 centros de referência no atendimento da hanseníase. Foram incluídos no estudo indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, diagnosticados com hanseníase e em tratamento nas policlínicas Lessa de Andrade e Clementino Fraga. Foram utilizadas a escala de Estigma Explanatory Model Interview Catalogue, para avaliar o estigma, e a escala de Competência Percebida, para avaliar a competência em saúde. Resultados: A amostra foi composta por 8 participantes, com idade média de 46,1 anos, predominância masculina (62,5%) e com renda per capita de até 1 salário mínimo (75%). A maioria estudou em escola pública (87,5%) e se autodeclarou parda (50%). O escore médio de competência em saúde foi de 23,13±8,16 e o de estigma percebido foi de 16,75±6,75. Quando as escalas foram analisadas segundo o critério raça/cor, observou-se uma média de competência em saúde de 19 pontos e estigma de 19 na raça/cor preta; 24,25±7,08 e 16±9,48, respectivamente, entre pardos; e 23±12,12 e 17±4,58, respectivamente, entre brancos. Conclusão: No presente estudo, pessoas que se autodeclaram pretas enfrentam um estigma mais acentuado e possuem menor nível de competência em saúde, possivelmente devido ao racismo como um determinante social da saúde. Ao analisarmos os indicadores de risco e os determinantes sociais da hanseníase, observa-se uma sobreposição com os efeitos do racismo estrutural, o que torna pertinente aprofundar a investigação sobre a relação entre estigma, competência em saúde e a população negra. Compreender essa dinâmica pode contribuir para a elaboração de intervenções terapêuticas mais eficazes. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65642 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Fisioterapia |
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