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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6536
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Título : | A anurofauna da formação Crato, eocretáceo da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil |
Autor : | Jorge Barbosa de Moura, Geraldo |
Palabras clave : | Neobatraquio; Anuro; Pipoidea; Eocretáceo; Formação Crato |
Fecha de publicación : | 2006 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | Jorge Barbosa de Moura, Geraldo; Magnólia Franca Barreto, Alcina. A anurofauna da formação Crato, eocretáceo da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. |
Resumen : | A Formação Crato, Bacia do Araripe, contém uma das mais importantes associações fossilíferas do Eocretáceo mundial, destacando-se pela sua abundância, biodiversidade e qualidade de preservação. Seus sedimentos guardam registro de uma fauna e flora continental, que foi interpretada como representando um ambiente lacustre. O presente trabalho tem como objetivo o estudo de sete exemplares de anfíbios anuros procedentes das camadas calcárias superiores da Formação Crato, pertencentes ao Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri CE. Este estudo é relevante devido a rara ocorrência de fósseis de anuros, pois os esqueletos com ossos pequenos e delicados e o habitat em ambientes continentais dificultam sua fossilização. Três enfoques principais: tafonômico, sistemático e ecológico foram considerados para contribuir com o conhecimento dos fatores abióticos do ambiente deposicional, além de contribuir com o conhecimento da evolução deste grupo de anfíbios. Os restos de anuros se caracterizam principalmente por estarem articulados e com grande parte dos elementos ósseos preservados. Esta preservação sugere soterramento rápido, transporte mínimo e que não houve ação de predadores post-mortem. As análises difratométricas indicam que a substituição do tecido ósseo por calcita (calcitização) foi o principal processo de fossilização. A anurofauna estudada evidencia a presença de pipoideos Pipimorpha e pelo menos dois taxa de neobatraquios que constituem a mais antiga ocorrência mundial conhecida até o momento. Esta ocorrência sugere que os neobatraquios se diversificaram inicialmente nos continentes do hemisfério sul. A biota descrita até agora para a Formação Crato apresenta uma grande diversidade taxonômica com 605 espécies conhecidas, que representam os cinco reinos. Na flora, as gimnospermas lideram com 43% da diversidade e os insetos constituem 80% da fauna. A presença da anurofauna corrobora a existência de água doce ou oligosalina para o ambiente deposicional da Formação Crato. Os anuros, com a possível exceção dos aquáticos pipimorfos, encontravam-se possivelmente nas áreas pantanosas da bordas do lago Crato, alguns deles em condições mais terrestres e outros em microhabitats protegidos, indicando que ocupavam diversos nichos ecológicos |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6536 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Geociências |
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