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Título: Peacekeepers e o Haiti : forças de paz e política externa do Brasil
Autor(es): COSTA, Marcos Antonio Tavares da
Palavras-chave: Defesa; Brasil; Minustah; Lula; Haiti
Data do documento: 12-Mai-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: COSTA, Marcos Antonio Tavares da. Peacekeepers e o Haiti: forças de paz e política externa do Brasil. 2025. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025
Abstract: No início dos anos 2000, o Brasil passava por um momento singular na História ao eleger o primeiro presidente da República vindo das classes mais pobres do país. Com ele, houve uma estratégia de ampliar a importância do Brasil no cenário mundial, buscando prestígio e protagonismo em Organizações Internacionais e Regionais. Então, em 2004, o pequeno Haiti passava por mais uma grave crise de segurança e institucional e o Brasil foi convidado a liderar o componente militar da operação que seria criada pela Organização das Nações Unidas para estabilizar aquele nação caribenha. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) foi um vetor de prestígio da narrativa de protagonismo que o país queria e, para isso, um grande esforço de pessoal, meios materiais, diplomacia e recursos foi direcionado para essa atividade. O Brasil, durante os 13 anos da MINUSTAH, possuía o Chefe Militar, parte do staff e o maior efetivo no terreno, então o governo de Luís Inácio da Silva adotou um discurso pautado na solidariedade em proveito da paz mundial. Esta tese busca, então, compreender em que medida a atuação do Brasil nesse processo, enquanto líder militar e com maior efetivo, além do apoio considerável do Estado, contribuiu para a finalização dessa operação de paz. Nossa hipótese é que, mesmo que a operação não tenha atingido plenamente seus objetivos (RAZZA, 2018), o desenvolvimento das atividades das tropas brasileiras contribuiu para a estabilização e manutenção da paz por meio das ações de fortalecimento da segurança, nas operações de ajuda humanitária e das atividades de apoio ao desenvolvimento do Haiti, elementos que designamos como os mecanismos causais. A metodologia adotada é o process tracing com o emprego de ampla documentação primária produzida por diversos órgãos, materiais que serão trabalhados nesses mecanismos elencados. A experiência brasileira deixou reflexos para os estudos da Defesa, das Relações Internacionais e das Ciências Sociais no Brasil, e este trabalho procura apontar novos caminhos para essas ciências sobre o tema da MINUSTAH.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64776
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