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Título: Efeitos do enriquecimento ambiental sobre indicadores de estresse oxidativo e defesas antioxidante hepática e muscular esquelética de camundongos fêmeas em idade juvenil
Autor(es): RAMOS, Tiago Lacerda
Palavras-chave: Enriquecimento ambiental; Estresse oxidativo; Atividade física voluntária
Data do documento: 27-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: RAMOS, Tiago Lacerda. Efeitos do enriquecimento ambiental sobre indicadores de estresse oxidativo e defesas antioxidante hepática e muscular esquelética de camundongos fêmeas em idade juvenil. Dissertação (Mestrado em Biologia aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O enriquecimento ambiental (EA) é uma ferramenta não farmacológica que promove efeitos psicofisiológicos a nível sistêmico, desde aspectos cognitivos, metabólicos e sensório-motores. O estresse oxidativo (EO) se caracteriza pela produção excessiva de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (EROS/ERNS), associada a uma incapacidade do sistema antioxidante em lidar com isto, promovendo danos celulares e a órgãos essenciais, como o fígado e músculo esquelético. O EA é uma intervenção não farmacológica de baixo custo, com eficácia na redução de compostos pró-oxidativos e no aumento das defesas antioxidantes em roedores. Objetivo: Avaliar os impactos do EA sobre indicadores de estresse oxidativo e defesas antioxidantes no fígado e músculo esquelético de camundongos fêmeas em idade juvenil. Métodos: Foram utilizados camundongos fêmeas C57BL/6 do biotério de criação do Instituto de Imunopatologia Keizo Asami (iLIKA). Aos 35 dias de vida os animais foram randomicamente alocados em dois grupos: (G1) Ambiente padrão (n = 11); (G2) Ambiente Enriquecido (n = 13). Posteriormente, foram expostos a 3 semanas de EA, com trocas semanais de objetos. Os animais tiveram acesso à água e comida à vontade, sendo pesados semanalmente junto à troca do padrão de enriquecimento. Resultados: Foi possível observar uma diminuição significativa no peso corporal dos animais após três semanas de intervenção (p = 0,04,  = -6.33%). Os níveis de MDA/Carbonilas no fígado diminuíram significativamente (p = 0,0080,  = -78.91%) e (p = 0,0498,  = -12.25%), assim como no músculo (exceto as carbonilas), (p = 0,0238,  = -42.12%). Observamos um aumento significativo na defesa antioxidante enzimática hepática SOD/CAT/GST, (p = 0,0153,  = 236.82%), (p = 0,0006,  = 53.00%) e (p = 0,0020,  = 163.63%), assim como no músculo (exceto a catalase), (p = 0,0027,  = 253.84%) e (p = 0,0017,  = 93.54%). Também observamos uma diminuição nos níveis de GSH/GSSG no fígado e músculo esquelético, porém ao avaliar o estado redox a proporção entre os níveis era significativamente maior no grupo EA (p = 0,0489,  = 348.36%) e (p = 0,0313,  = 138.42%). Por fim, observamos um aumento significativo nos níveis de sulfidrilas hepáticas (p = 0,0167,  = 42.85%). Conclusão: Três semanas de EA é capaz de promover efeitos positivos no peso corporal e balanço oxidativo de camundongos fêmeas em idade juvenil.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64475
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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