Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64405

Comparte esta pagina

Título : Soroprevalência da hepatite C em um município do sertão do nordeste brasileiro
Autor : VAZ, Maria Tereza Estevam
Palabras clave : Anticorpos anti-HCV; Hepatite C; Unidade Básica de Saúde; Prevalência
Fecha de publicación : 29-ene-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : VAZ, Maria Tereza Estevam. Soroprevalência da hepatite C em um município do sertão do nordeste brasileiro. 2024. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é considerada um problema de saúde pública, existem cerca de 71 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo e por volta de 400 mil mortes em decorrência de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Mesmo com a queda da sua incidência nos últimos anos, em virtude dos cuidados e dos novos antivirais (DAA), a identificação dos infectados persiste sendo um desafio para a eliminação do HCV até 2030. Este estudo objetivou estimar a prevalência do anti-HCV e descrever os fatores sócio-demográficos e comportamentais de risco associados à infecção, em indivíduos nas salas de espera de Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Arcoverde, Pernambuco. Trata-se de estudo do tipo transversal, descritivo, envolvendo indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos, entre julho de 2022 e março de 2023. O município acomoda 77.586 indivíduos, dos quais 90% reside na zona urbana e dispõe de 25 UBS, sendo 23 na região urbana, das quais foram escolhidas 10 de forma que abrangesse todas as áreas da zona urbana do município. O tamanho amostral calculado foi 785 unidades amostrais. As variáveis quantitativas foram descritas sob a forma de média com o respectivo desvio padrão. As variáveis qualitativas foram descritas em valor absoluto e percentual. Procedeu-se uma aproximação da distribuição binomial à distribuição normal pelo intervalo de confiança de 95%. As médias entre grupos foram comparadas pelo teste t de student para amostras independentes. Os percentuais foram comparados pelos testes exatos de Fisher e Qui quadrado de tendência linear. Para todos os testes de inferência estatística foi adotado o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. Após consentimento formal, os participantes realizaram teste rápido para pesquisa do anti- HCV (ABON-HCV) e responderam questionário com dados sócio-demográficos e comportamentos de risco. Os casos positivos foram orientados a procurar Serviço médico especializado da prefeitura e os que referiram tratamento prévio, os prontuários foram checados para confirmação. Foram avaliados 800 indivíduos (79,5% do sexo feminino), com média de idade de 46,81 anos (± 15,78 anos). Cinco testes resultaram positivos, o que corresponde a uma prevalência de 0,62% (IC= 0,15-1,35%), sendo quatro mulheres e um homem, que apresentaram média de idade mais elevada (69,4 ± 6,7 anos) do que a dos casos negativos (46,7 ± 15,7 anos); (p = 0,001). Todos os cinco casos positivos apresentavam mais de 60 anos e referiam comportamentos de risco (uso de seringas de vidro, cirurgias ou transfusão de sangue) no passado. Nenhum dos casos com anti-HCV referiu o uso de drogas ilícitas, tatuagens ou piercings. Quatro dentre os 5 indivíduos positivos referiram tratamento prévio contra o HCV e apresentavam HCV-RNA negativos (RVS), consultando-se as informações no Serviço médico da Prefeitura. Em conclusão, esse estudo revelou baixa prevalência do anti-HCV, embora esteja próxima daquela que vem sendo estimada em algumas estimativas recentes, sendo o anticorpo mais frequente naqueles com idade mais avançada e que referiram comportamentos de risco no passado. Estes achados poderão contribuir na elaboração de políticas de rastreamento e diagnóstico da infecção pelo HCV. Propõe-se que nos municípios com menor densidade populacional, maior atenção seja dirigida aos indivíduos idosos (baby boomers), grupo em que houve maior prevalência, já que o uso de drogas ilícitas, tatuagens e piercings são pouco descritos nessas localidades.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64405
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Maria Tereza Estevam Vaz.pdf2,48 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons