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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64340
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Título: | Relações de trabalho informal : marcas da colonialidade no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco |
Autor(es): | SILVA, Ingrid Nascimento da |
Palavras-chave: | Colonialidade; Decolonialidade; Trabalho informal; Confecção; Agreste Pernambucano |
Data do documento: | 10-Abr-2025 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Ingrid Nascimento da. Relações de trabalho informal: marcas da colonialidade no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco. 2025. Dissertação (Mestrado em Gestão, Inovação e Consumo) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025. |
Abstract: | As relações de trabalho no Brasil, desde o período colonial, são atravessadas e marcadas por impasses constantes. No âmbito laboral, a colonialidade torna-se um fator atuante disseminado em várias práticas sociais. A informalidade, numa perspectiva colonial, surge como refúgio e estratégia de sobrevivência para muitos que ainda vivem num cenário de marginalização. Assim, o presente estudo busca analisar como as trajetórias de vida dos(as) trabalhadores(as), as relações de laborais informais nas facções e os movimentos de resistência no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco evidenciam a continuidade da colonialidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, tendo como sujeitos de investigação os(as) trabalhadores(as) informais que atuam no Polo. Para a coleta de informações, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, com a utilização de um roteiro, e observação não sistemática. A análise se consolidou através da técnica de análise de conteúdo. Quanto aos resultados notou-se profundas marcas coloniais imersas nas relações de trabalho no Polo de Confecções, elas inserem-se na inserção ao trabalho dos(as) trabalhadores(as); nos vínculos informais a partir da uma relação flexível e fluida, típicas do neoliberalismo, que reverbera em inseguranças; nas remunerações incompatíveis com o trabalho realizado; nas longas jornadas de trabalho a fim de atender às pressões capitalistas; e na ausência de segurança e saúde no âmbito laboral. Identificou-se que, embora essas características sejam comuns em análises sobre trabalho informal, a presente pesquisa destaca como a colonialidade, como estrutura histórica de hierarquização e exploração, persiste na organização das relações laborais. Em todas as fases, observou-se o fator do capitalismo sendo a engrenagem que movimenta e intensifica a lógica econômica informal do Polo, desencadeando, consequentemente, condições precárias de trabalho. Contudo, existem movimentos sociais no próprio Polo que desenvolvem ações de luta e resistência que em algumas práticas contrapõem a lógica colonial. Por fim, esta dissertação gerou contribuições para os setores sociais, econômicos e políticos, permitindo também gerar reflexões sobre a situação atual a fim de obter um futuro mais otimista aos(às) trabalhadores(às) da região. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64340 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado – Gestão, Inovação e Consumo |
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