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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64294

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Título: Extratos e óleo fixo das sementes de thevetia peruviana no controle de aedes aegypti: avaliação toxicológica e ecotoxicológica em modelos experimentais
Autor(es): ARAÚJO, Alex Michel Silva
Palavras-chave: zebrafish; Mus musculus; controle de vetores; inseticidas botânicos; oleandro amarelo; mecanismos de ação
Data do documento: 7-Abr-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARAÚJO, Alex Michel Silva. Extratos e óleo fixo das sementes de thevetia peruviana no controle de aedes aegypti: avaliação toxicológica e ecotoxicológica em modelos experimentais. 2025. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: As arboviroses dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana são problemas de saúde pública em regiões tropicais e subtropicais. O principal vetor é o mosquito Aedes aegypti L. (1762). Thevetia peruviana Schum. (Apocynaceae), o oleandro amarelo, é uma planta ornamental utilizada na medicina popular. Este estudo avaliou a composição química e o potencial inseticida dos extratos aquoso (EWat) e etanólico (EEth), bem como do óleo fixo (FO) de sementes de T. peruviana contra larvas de terceiro instar (L3) de A. aegypti. Sementes secas (100 g) foram extraídas com 1 L de água destilada (EWat) ou etanol (EEth), e o óleo fixo (FO) foi obtido utilizando hexano. EWat e ET foram caracterizados por HPLC-ESI-IT-MS/MS, e FO foi analisado por CG/MS. Os seus efeitos na sobrevivência, permeabilidade da membrana peritrófica e atividade de tripsina e acetilcolinesterase (AChE) de L3, além da toxicidade em Mus musculus e embriões de Danio rerio foram determinados. CG/MS identificou os ácidos graxos linoleico (53,85%) e palmítico (39,81%) como os principais componentes de FO. Para EWat e EEth, HPLC-ESI-IT-MS/MS identificou glicosídeos cardiotônicos, incluindo thevetina A e B, oleandrina e isômeros de nerifolina. EWat, EEth e FO induziram mortalidade em L3 e os valores de CL50 em 24h foram 0,59 mg/mL, 0,85 mg/mL e 0,1 mg/mL, respectivamente. Apenas o tratamento com EWat aumentou a permeabilidade da membrana peritrófica. As preparações EWat e EEth (CL50 ) promoveram abolição da atividade de AChE: EWat (104,18%), EEth (105,90%), enquanto FO apresentou baixa inibição (9,17%). Por outro lado, a atividade da tripsina de L3 foi inibida por EWat (37,11%) e estimulada por EEth (457,37%) e FO (82,58%). Ensaios pré-clínicos em camundongos não mostraram toxicidade em parâmetros hematológicos, bioquímicos ou histológicos. Apenas EEth e EWat causaram alterações morfofisiológicas em embriões de D. rerio, mas todas as preparações foram letais, com CL50 de 837 mg/L (FO), 354 mg/L (EEth) e 157 mg/L (EWat). Em conclusão, as preparações de T. peruviana são agentes promissores contra A. aegypti, especialmente EEth, conforme menor valor de CL50 . A ausência de toxicidade em camundongos sugere um perfil de segurança favorável. Além disso, embora haja letalidade para D. rerio, a comparação dos valores de CL50 revela maior toxicidade das preparações para L3 do que para os embriões.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64294
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

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