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Título: Pressão arterial elevada em adolescentes de escolas públicas de Recife-PE : prevalência e fatores de risco associados
Autor(es): MELO, Vanêssa da Silva
Palavras-chave: Adolescente; Pressão arterial; Consumo alimentar; Estilo de vida
Data do documento: 15-Jul-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MELO, Vanêssa da Silva. Pressão arterial elevada em adolescentes de escolas públicas de Recife-PE : prevalência e fatores de risco associados. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Alguns fatores de risco para doenças cardiovasculares, sobretudo a pressão arterial elevada (PAE), têm aumentado em adolescentes e acompanham a tendência de crescimento dos casos de excesso de peso, alimentação inadequada e sedentarismo nessa fase de idade. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de pressão arterial elevada em adolescentes e sua relação com o estilo de vida, perfil antropométrico e de composição corporal. Este estudo transversal, incluiu adolescentes de 12 a 19 anos de escolas públicas de Recife, no período de março a abril de 2013. Foi considerado com PAE adolescente com valores > 120 mmHg para pressão sistólica (PAS) e/ou > 80 mmHg para pressão diastólica (PAD). Calculou-se a razão de prevalência (RP). Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e de composição corporal. O estilo de vida foi avaliado pelo consumo alimentar e prática regular de atividade física. O estudo envolveu 410 adolescentes, dos quais 60% eram do sexo feminino e 63,2% estavam na faixa etária ≥ 15 anos. Pouco mais de 60% deles eram de baixo nível socioeconômico. A prevalência de PAE foi de 48,8%, sendo maior em adolescentes do sexo masculino (RP = 1,59), maiores de 15 anos (RP = 1,7) e no estágio púbere (RP = 1,03). O excesso de peso pelo índice de massa corporal /idade (IMC/I) afetou 27,9% e a obesidade abdominal pela circunferência da cintura foi vista em 16,6%. Por sua vez, a gordura corporal excessiva foi observada em 45,0% da amostra. Todos esses distúrbios nutricionais evidenciaram uma associação com a PAE na análise bivariada, bem como ser do sexo masculino e ter a percepção do excesso de peso quando criança. Na análise ajustada pela regressão de Poisson com variância robusta, fatores como, ser do sexo masculino (RPajustada: 1,61; IC95% 1,33-1,94), ter obesidade abdominal segundo à circunferência da cintura (RPajustada: 1,41; IC95% 1,10-1,88) e o excesso de peso pelo IMC/I (RPajustada: 1,31; IC95% 1,05- 1,80) mostraram-se associados a maiores prevalências de PAE. Na regressão linear múltipla, para os adolescentes do sexo masculino foi evidenciado que a maior idade, a maior altura e o aumento da CC explicaram quase 50% da variação na PAS (R2 ajustado = 0,482 p<0,001). Por outro lado, para a PAD nenhuma variável explicou qualquer variação. Quanto ao sexo feminino, apenas o IMC/I explicou 13,0% da variação na PAS (R2 ajustado = 0,135 p<0,001) e para a PAD a altura explicou menos de 10,0% da variação (R2 ajustado = 0,076 p<0,001). Desse modo, observou-se uma alta prevalência de pressão arterial elevada e uma forte associação com o excesso de peso e o sexo masculino. Logo, ações concentradas de prevenção e controle devem ser prioritariamente direcionadas a esse grupo alvo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64257
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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