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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64100
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Título: | Características clínicas e laboratoriais de pessoas idosas com covid-19 hospitalizadas em UTI |
Autor(es): | ANDRADE, Maria Ezinete Bezerra de |
Palavras-chave: | Idosos; Covid-19; SARS-CoV-2; Demografia; Testes hematológicos; Unidade de Terapia Intensiva |
Data do documento: | 30-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ANDRADE, Maria Ezinete Bezerra de. Características clínicas e laboratoriais de pessoas idosas com covid-19 hospitalizadas em UTI. 2024. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Apesar da redução do número de casos e mortes, o vírus da covid-19 ainda circula e acomete um grande número de pessoas, afetando em sua maioria indivíduos com idade avançada e comorbidades. O objetivo do estudo consistiu em descrever o perfil clínico e laboratorial de pessoas idosas com covid-19 hospitalizadas em UTI. Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, do tipo série de casos acoplado a um grupo comparativo, de base hospitalar. Foram incluídos prontuários de 444 indivíduos de ambos os sexos internados em UTI de um hospital público, no período de janeiro de 2021 a maio de 2023, com idade igual ou superior a 60 anos, sendo divididos igualmente em dois grupos a partir do teste RT-PCR: grupo com covid-19 e sem covid-19. No grupo covid-19 positivo prevaleceram idosos na faixa etária de 60 a 69 anos (38,7%), já no grupo covid-19 negativo, prevaleceu a faixa etária maior ou igual a 80 anos (37,4%). Em ambos os grupos, houve prevalência do sexo feminino (52,7% e 57,2%), de cor parda (46,8% e 51,4%), estado civil casado (41,4% e 33,3%), com menos de 8 anos de estudo (49,1% e 46,8%). Nos dois grupos a maioria possuía 3 ou mais comorbidades (32,9 e 50,4%), sendo as mais prevalentes a hipertensão (73,9% e 76,6%) e diabetes (42,8% e 43,7%). O tempo de internamento foi maior no grupo covid positivo. A maioria dos pacientes do grupo covid-19 positivo tiveram como desfecho o óbito (60,8%), já no grupo covid-19 negativo prevaleceu a alta hospitalar (61,3%). Tanto no momento da admissão, quanto nas 24h antecedentes ao desfecho, o grupo com covid-19 apresentou valores de RDW, uréia, creatinina, TGO, NLR e dNLR maiores; e eosinófilos, linfócitos e plaquetas menores para os pacientes que foram a óbito. No grupo covid-19 negativo, os pacientes que foram a óbito apresentaram valores de uréia, creatinina, TGO e TGP significativamente maiores, já eosinófilos, basófilos, plaquetas e albumina reduzidos. No momento do desfecho clínico os valores de PCR foram maiores para os não sobreviventes. Verificou-se que entre os pacientes que evoluíram para o óbito, o grupo positivo apresentou aumento do VCM, HCM, RDW, leucócitos, neutrófilos, monócitos e creatinina durante o internamento, e redução do CHCM, plaquetas e PRL em comparação com o grupo negativo. Entre os pacientes que receberam alta hospitalar, observou-se redução dos leucócitos, neutrófilos, TGO e aumento dos eosinófilos, linfócitos e LMR no grupo negativo. Estes determinantes poderão ser utilizados tanto para a estratificação de risco dos pacientes, como também para prognóstico e prevenção de desfechos clínicos negativos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64100 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Gerontologia |
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