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Título : Avaliação dos efeitos biológicos do radônio em Drosophila melanogaster em ambiente controlado e com altos níveis de urânio natural
Autor : SANTANA, João Tadeu da Silva
Palabras clave : Bioindicador; Dípteros; Dosimetria; Radioatividade; Radônio
Fecha de publicación : 26-feb-2025
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : SANTANA, João Tadeu da Silva. Avaliação dos efeitos biológicos do radônio em Drosophila melanogaster em ambiente controlado e com altos níveis de urânio natural. 2025. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Energéticas e Nucleares) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : As moscas da espécie Drosophila melanogaster, também conhecidas como mosca da fruta, apresentam relevância no setor da pesquisa científica, podendo serem utilizadas como bioindicador de exposição aos agentes tóxicos e radioativos, com potencial para monitoração ambiental dos impactos com Material Radioativo de Ocorrência Natural (NORM), o que promove condições para inferir riscos devido aos efeitos biológicos radioinduzidos, que são decorrentes da interação da radiação ionizante com a matéria. No contexto NORM, destaca-se a importância da dosimetria do radônio, considerando as suas propriedades físicas e radioativas, assim como o potencial risco em ambientes internos, onde o gás radioativo pode ser acumulado, influenciando diretamente na exposição dos seres vivos aos efeitos, principalmente, do isótopo 222Rn e sua progênie. São muitos os métodos e técnicas aplicadas na monitoração do Rn e descendentes, em sua maioria, modelos passivos e ativos, uma vez que as interações ocorrem de forma indireta, em mecanismos de medidas que dependem de algoritmos para descrever o risco real associado, onde os erros podem ser significativos, a depender do instrumento de medida e experiência operacional. Modelos in vivo, simulados e/ou empíricos possibilitam a investigação radiométrica com maior eficiência, potencializando o melhor entendimento sobre os mecanismos de atuação das radiações ionizantes. Esta pesquisa objetiva avaliar a espécie Drosophila melanogaster, no seu ciclo de vida e gerações, fazendo uso de ambiente controlado e com níveis elevados de urânio. O estudo baseou-se na exposição das moscas ao gás radônio em câmara específica (CamInd α-Rn) e no uso de células bioindicadoras (CelBio-RnD). Os experimentos foram realizados em triplicatas, abrangendo três ciclos de exposição que avaliaram duas gerações F1 e F2. O monitoramento da concentração de radônio foi realizado por detectores passivos do tipo CR-39 e corroborado pela câmara de difusão passiva Corentium Home, registrando uma média ponderada de exposição de 1.119 ± 37 Bq/m3, com elevada confiabilidade. As análises fenotípicas incluíram medições de tamanho corporal, morfologia das asas e outras características relacionadas a possíveis danos radioinduzidos, revelando padrões de alterações, mas não significativas dessas alterações, em resposta à exposição ao gás. Os resultados demonstram a viabilidade de modelos in vivo para exposição a radiações ionizantes, evidenciando a contribuição de bioindicadores para estudos de dosimetria ambiental. Este trabalho reforça a relevância de abordagens empíricas no monitoramento de áreas impactadas por radionuclídeos naturais e abre caminho para estratégias mais eficazes de mitigação e compreensão dos efeitos biológicos decorrentes da exposição ao radônio.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63798
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Tecnologias Energéticas e Nucleares

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