Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63747

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCOELHO, André Felipe Canuto-
dc.contributor.authorVIEIRA, Lara Paes Barreto-
dc.date.accessioned2025-06-11T15:48:25Z-
dc.date.available2025-06-11T15:48:25Z-
dc.date.issued2025-04-22-
dc.identifier.citationVIEIRA, Lara Paes Barreto. Justiça do trabalho, política remuneratória e desigualdade. 2025. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63747-
dc.description.abstractDesde 2018, quando aderiu à Agenda 2030, o Poder Judiciário brasileiro se comprometeu perante a ONU com a redução progressiva das desigualdades. No entanto, recentes modificações na política remuneratória dos Tribunais sugerem que sua elite está se afastando, cada vez mais, da realidade do funcionalismo dos outros poderes. Com foco na Justiça do Trabalho, este trabalho investiga se, após a adesão à Agenda 2030, a política remuneratória deste ramo do Judiciário se tornou menos desigual. O objetivo é verificar se houve variações relevantes no grau de desigualdade na folha de pagamento da Justiça do Trabalho sob uma perspectiva temporal, entre janeiro de 2018 e setembro de 2024, e sob uma perspectiva comparada, considerando os próprios tribunais trabalhistas entre si e a Justiça Federal. Metodologicamente, as desigualdades foram interpretadas a partir de recursos de estatística descritiva, bem como do coeficiente de Gini, dos índices T-Theil e L-Theil, e de razões entre topo e base. Os dados foram coletados a partir dos portais de transparência dos Tribunais. Os resultados revelam um crescimento das desigualdades remuneratórias no período analisado, contrariando o compromisso com a Agenda Global. Foi observada uma enorme heterogeneidade entre as estruturas remuneratórias dos Tribunais do Trabalho, sugerindo que a autonomia administrativa destes deve influenciar, em alguma medida, na configuração da desigualdade salarial, mesmo sob um regime de carreiras unificadas. Além disso, as remunerações médias de magistrados, analistas e técnicos aumentaram em termos reais, mas a distribuição dos ganhos favoreceu desproporcionalmente os segmentos mais bem remunerados, intra e entre classes, evidenciando uma tendência de concentração de renda no topo das carreiras, sobretudo na magistratura. A comparação entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Federal, embora não permita expandir conclusões para Tribunais excluídos na análise, demonstrou que as desigualdades se ampliaram ao longo do tempo com uma certa equivalência, se desconsideradas as discrepâncias internas entre os TRTs, mas que a distância entre base e topo, via de regra, tende a ser maior no âmbito trabalhista. A pesquisa contribui para o debate sobre desigualdades no funcionalismo público, com foco na Justiça do Trabalho, evidenciando a importância de ações de divulgação, monitoramento e correção de distorções da política remuneratória intra-institucional, sem afastar a necessidade de reformas mais amplas. Estudos futuros podem aprofundar a investigação sobre a causalidade das desigualdades identificadas e propor mecanismos de equidade salarial mais eficazes.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectDesigualdade remuneratóriapt_BR
dc.subjectJustiça do Trabalhopt_BR
dc.subjectPolíticas salariaispt_BR
dc.subjectAgenda 2030pt_BR
dc.subjectSetor públicopt_BR
dc.titleJustiça do trabalho, política remuneratória e desigualdadept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8322636599533022pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestrado profissionalpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4883423754617714pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Politicas Publicaspt_BR
dc.description.abstractxSince 2018, when the Brazilian Judiciary committed to the United Nations' 2030 Agenda, it pledged to progressively reduce inequalities. However, recent changes in court remuneration policies suggest that the judicial elite is increasingly distancing itself from the broader public sector workforce. This study focuses on the Labor Judiciary to examine whether its remuneration policy has become less unequal since adopting the 2030 Agenda. The research aims to assess significant variations in wage inequality within the Labor Judiciary from both a temporal perspective (January 2018 to September 2024) and a comparative perspective (among labor courts and in relation to the Federal Judiciary). Methodologically, inequalities were analyzed using descriptive statistics, along with the Gini coefficient, T-Theil and L-Theil indices, and top-to-bottom ratios. Data were collected from court transparency portals. The findings reveal a growing trend in remuneration disparities, contradicting the commitments of the global agenda. A high degree of heterogeneity among labor courts suggests that administrative autonomy influences wage inequality, despite a unified career structure. Additionally, while the real average salaries of judges, analysts, and technicians increased, income distribution disproportionately benefited the highest-paid segments, both within and across occupational groups, highlighting an income concentration trend at the top, especially among judges. Although the comparison between the Labor and Federal Judiciary does not allow for broader generalizations beyond the analyzed courts, the results indicate that inequalities have expanded over time in both sectors, with wage gaps between lower and upper tiers generally being more pronounced in the Labor Judiciary. This research contributes to the discussion on public sector wage disparities, emphasizing the need for transparency, monitoring, and internal policy corrections while recognizing the necessity of broader reforms. Future studies could further explore the causes of these inequalities and propose more effective mechanisms for salary equity.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Políticas Públicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Lara Paes Barreto Vieira.pdf7,16 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons