Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63687

Comparte esta pagina

Título : Giros, voltas e círculos: como a arte de rebolar modifica e ressignifica ciclos de violência, saúde e gozo pela vida
Autor : Alves, Larissa Trajano
Palabras clave : Dança; Rebolado; Mulheres negras; Interseccionalidade; Cura
Fecha de publicación : 9-may-2025
Citación : ALVES, Larissa Trajano. Giros, voltas e círculos: como a arte de rebolar modifica e ressignifica ciclos de violência, saúde e gozo pela vida. 2025. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Dança) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : O presente trabalho visa a entender como que, historicamente, os corpos que rebolam se desenvolvem e, mesmo sendo atravessados por problemas interseccionais, resistem e ressignificam ciclos de violência através da arte de rebolar. A pesquisa se propôs a pesquisar como a performance do corpo feminino negro está exposta à sexualização marginalizada, não por acaso, mas sim por uma estratégia imperialista motivada desde o processo de escravização (hooks, 2014). Período este que atuou como construtor de um sistema intelectual opressor cuja esperteza consiste em justificar as agressões simbólicas criadas a partir de narrativas colonizadoras racistas e machistas. Dentre muitos alicerces da cultura negra, mover a pelve ou rebolar pode ser descrito como um dos mais comuns e mais potentes. Fica notório que a bunda, assim como as línguas e fazeres africanos, fica à mercê da má vontade de interpretação (por parte da supremacia branca) e a redução a um objeto sexual (Gonzalez, 2020). No entanto, pôde-se concluir que a pelve, que a sustenta e abriga o quadril, revela sua importância na sustentação e manutenção da vida. Guiado pelo ritmo circular dos quadris, o rebolado transcende o físico, tornando-se um portal de cura. Para muitas mulheres negras, é um estado de espírito constante, uma energia vital que auxilia na jornada de superação das dores e violências da interseccionalidade. Portanto, é na arte de rebolar que muitas mulheres negras experienciam o significado do gozo pela vida em sua completude, sentindo, respirando, rebolando e existindo.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63687
Aparece en las colecciones: TCC - Dança

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TCC.LARISSA.TRAJANO.ALVES.pdf1,19 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons