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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63406

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Título: Proposta de aula de campo no ensino de biogeografia : identificação dos apicuns no estuário do Rio Formoso/dos Passos-PE
Autor(es): GOMES, Amanda Eduarda Soares
Palavras-chave: Manguezal; Apicum; Atividade Prática
Data do documento: 25-Fev-2025
Citação: GOMES, Amanda Eduarda Soares. Proposta de aula de campo no ensino de biogeografia: identificação dos apicuns no estuário do Rio Formoso/dos Passos-PE. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Os apicuns são áreas de transição, consideradas como feições dos manguezais, caracterizadas pela ausência de vegetação devido à alta salinidade e acidez. No ensino de Biogeografia, as aulas de campo possibilitam a observação direta dessas áreas, facilitando a identificação de suas características físicas e ambientais, bem como dos padrões de vegetação. Portanto, o objetivo deste trabalho é criar uma proposta de aula de campo no ensino de Biogeografia para o ensino fundamental, por meio da identificação e classificação dos apicuns no estuário do Rio Formoso / Rio dos Passos - PE. Para alcançar esse objetivo, foi elaborada uma proposta de aula de campo para turmas do 8º ano do ensino fundamental, desenvolvida em três momentos (pré-campo, campo e pós-campo) focada no ecossistema manguezal e na identificação dos apicuns. Por fim, a metodologia adotada também incluiu a análise espaço-temporal dessas formações no período de 2012 a 2022, utilizando imagens do software Google Earth Pro 7.3, além de uma visita in loco para análise da vegetação e características ambientais dos apicuns, e prospecção com trado holandês a diferentes profundidades (20, 50 e 100 cm). A proposta de aulas de campo no estuário possibilitará uma vivência prática, promovendo uma compreensão sobre a relevância da conservação dos manguezais, além de serem essenciais para formação geoambiental, proporcionando um aprendizado mais aprofundado sobre os manguezais e suas feições. Ademais, a pesquisa identificou 12 possíveis áreas de apicuns no estuário ao longo de 10 anos, registrando uma redução de 92,18 hectares em 2012 para 75,94 hectares em 2022. A visita às áreas AP1, AP2, AP3 e AP4 confirmou a presença de apicuns, evidenciada por sedimentos e raízes de antigos manguezais, classificando-os como apicuns próprios e de borda. Em suma, o trabalho destaca a importância da inclusão no ensino básico das aulas de campo e dos estudos dos manguezais. A proposta de aula de campo melhora a compreensão dos processos ecológicos e estimula a reflexão crítica dos alunos sobre a preservação dos mangues e apicuns.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63406
Aparece nas coleções:(TCC) - Geografia (Licenciatura)

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