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Título: Implicações da expressão gênica de proteínas envolvidas nas vias apoptótica e autofágica na patogênese da infecção pelo SARS-CoV-2
Autor(es): CARVALHO, Vanessa Mylenna Florêncio de
Palavras-chave: Apoptose; Autofagia; COVID-19; Morte celular; SARS-CoV-2
Data do documento: 27-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CARVALHO, Vanessa Mylenna Florêncio de. Implicações da expressão gênica de proteínas envolvidas nas vias apoptótica e autofágica na patogênese da infecção pelo SARS-CoV-2. 2025. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O SARS-CoV-2, causador da COVID-19, continua circulando globalmente devido ao surgimento de novas variantes. Estudos indicam que a interação entre apoptose e autofagia desempenha um papel importante na progressão da doença. Em condições de estresse celular, a autofagia pode atuar como um mecanismo de proteção, mas, caso falhe, pode levar à apoptose, exacerbando danos teciduais e a resposta inflamatória. Foi demonstrado que o desequilíbrio entre esses processos pode contribuir para a patogênese da COVID-19, resultando em danos aos tecidos e agravamento da resposta inflamatória. Desta forma, este estudo visou investigar a participação de proteínas de morte celular envolvidas na fisiopatologia da infecção pelo SARS- CoV-2, correlacionando com as variáveis clínicas. Para tanto, a expressão dos genes apoptóticos (CASPASE 3, BID, PAWR e APAF-1) e autofágicos (MAP1LC3, ULK1, SQSTM1 e ATG5) foram avaliados por RT-qPCR em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de 140 pacientes (n=73 infectados e n=67 não infectados pelo vírus). Adicionalmente, a atividade da caspase 3/7 em relação aos linfócitosfoi realizada por citometria de fluxo. Pacientes com COVID-19 apresentaram maior expressão dos genes CASPASE 3 (p= 0,0269), BID (p= 0,0104) e MAP1LC3 (p= 0,0018), sendo CASPASE 3 correlacionado positivamente com o sexo masculino (p= 0,0032), com uma maior carga viral (p= 0,0110), com as variáveis clínicas febre (p= 0,0013), cefaleia (p= 0,0368), astenia (p= 0,0119), dor de garganta (p= 0,05), coriza (p= 0,0241) e com a comorbidade hipertensão (HAS) (p= 0,0466). BID também apresentou correlação clínica com febre (p= 0,0002), cefaleia (p= 0,0441), dispneia (p= 0,0204) e HAS (p= 0,0240). A análise comparativa entre as variantes p1 x ômicron, evidenciou que ambas as variantes apresentaram superexpresão do gene mais diferencialmente expresso CASPASE 3 (p= 0,0269 e p= 0,0257, respectivamente). Além disso, a linfopenia foi confirmada pelo aumento da atividade de caspase 3/7 em linfócitos TCD4+ e linfócitos B, ambos p= 0,0079. Esses achados sugerem que CASPASE 3 pode ser um possível alvo terapêutico promissor no combate à doença; e que ambas as vias de morte celular estão envolvidas na replicação viral da COVID-19, sendo que a indução à apoptose em tecidos, incluindo a linfopenia, se correlacionam com sintomas clínicos dos pacientes. Embora os resultados indiquem que CASPASE 3 pode ser um possível alvo terapêutico, estudos adicionais são necessários para confirmar essa hipótese e avaliar possíveis estratégias de intervenção.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63184
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Inovação Terapêutica

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