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Título: Iyá Olúkó: trajetórias epistêmicas de mulheres negras dos terreiros e suas influências nas práticas docentes antirracistas
Autor(es): SANTOS, Maria José dos
Palavras-chave: Educação; Prática-Docente; Ancestralidade
Data do documento: 21-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SANTOS, Maria José dos. Iyá Olúkó: trajetórias epistêmicas de mulheres negras dos terreiros e suas influências nas práticas docentes antirracistas. 2025. Tese (Doutorado em Educação Contemporânea) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: Esta tese tem por título, Iyá Olùkó: trajetórias epistêmicas de mulheres negras dos terreiros e suas influências nas práticas docentes antirracistas. Estabelecemos aqui de que forma se dão os processos de educação pós-colonialistas a partir dos saberes conduzidos, vividos e ensinados nos terreiros de Candomblé por mulheres e Iyás negras, em todo trajeto de aprendizados compartilhados, vivenciados e experimentados no chão dos terreiros e ampliados para vivências nas salas de aula e nas práticas dessas mesmas Iyás. Ao dar conta dessas temáticas silenciadas, tangenciamos a questão que toca na compreensão de como novas políticas públicas para a educação são viabilizadas e garantidas a partir do histórico de sabedoria advindos dos terreiros de Candomblé e de sua aplicação em processos de educação formal e informal, como um ganho para o campo pedagógico mais diversos, inclusivo e acolhedor. Para tanto, seguimos uma metodologia ancorada na observação das práticas e da tradição da ancestralidade vividas nos terreiros de candomblé e mencionados nessa pesquisa, ancorada nos estudos pós-coloniais, mais especificamente, no eixo da decolonialidade, que traz as realidades do Poder, do Ser, do Saber e da Natureza, que permitirão a visibilidade do que estamos tratando através dos relatos de vivências com os Orixás nos terreiros e nas observações das práticas docentes de mulheres Iyás que podem ser classificadas, a contento, como práticas docentes antirracistas. Ver-se-á ainda, como esses saberes são vivenciados nos terreiros, bem como as formas para que uma atuação diferenciada nas práticas educativas nas escolas e universidades públicas possam ser endossadas como atividades bem vindas. Deste modo, o procedimento de nossa pesquisa caracteriza-se pela forma humanizada com a qual encaramos as relações entre pesquisadores e contribuintes. Pretende-se com esse estudo que se compreenda como esse pertencimento aos terreiros faz a diferença nas práticas docentes antirracistas das Iyás, nas escolas e universidades. Assim, essas mulheres ressignificam e dão à dimensão das vivências no terreiro e na vida pedagógica, isto é, em seus trabalhos como docentes. Portanto, este trabalho tem, entre seus objetivos, ser uma proposta de compreensão sobre a forma como as mulheres negras de Axé podem contribuir com suas práticas docentes antirracistas nas escolas e universidades públicas para o estabelecimento de políticas públicas educacionais, que viabilizem a inserção dessas práticas enquanto uma pedagogia implementada na educação formal brasileira. Esta tese configura-se também como uma forma de refletir até que ponto podemos repensar as políticas educacionais nas instituições de ensino, a partir da percepção de como os valores epistêmicos advindos das realidades das/os subalternizadas/os, especialmente das práticas docentes antirracistas de mulheres negras de terreiros, podem atuar nas propostas pedagógicas, em um cenário que ampliar as possíveis intervenções nas políticas públicas educacionais nas esferas, sociais, culturais e religiosas. E, deste modo, reconhecer as contribuições para as relações étnico-raciais das práticas docentes das mulheres negras de terreiros em escolas e universidades públicas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63174
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Educação Contemporânea / CAA

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