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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62750
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Title: | Eficácia da Endodontia Regenerativa no tratamento de traumatismos dentários |
Authors: | FRANÇA, Maria Cecília Correia |
Keywords: | Endodontia regenerativa; Traumatismos dentários; Necrose da polpa dentária |
Issue Date: | 1-Apr-2025 |
Citation: | FRANÇA. Maria Cecília Correia. Eficácia da Endodontia Regenerativa no tratamento de traumatismos dentários. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) - UFPE, Recife, 2025. |
Abstract: | O trauma dentário pode resultar em necrose pulpar, especialmente em dentes imaturos, comprometendo seu desenvolvimento radicular. Métodos tradicionais, como a apicificação com hidróxido de cálcio ou Agregado de Trióxido Mineral (MTA), resolvem a infecção, mas não promovem o crescimento radicular, deixando os dentes vulneráveis a fraturas. A endodontia regenerativa surge como uma alternativa promissora, permitindo a formação de novos tecidos e o desenvolvimento radicular contínuo. A presente pesquisa foi realizada manualmente em bases de dados eletrônicas, incluindo Scielo, Medline, PubMed, Scopus, Lilacs e Web of Science, utilizando os termos "Regeneration", "Endodontics" e "Traumatized teeth", combinados com o operador booleano AND. Os artigos foram selecionados com base nos seguintes critérios de elegibilidade: estudos que abordassem dentes traumatizados com rizogênese incompleta, pesquisas que incluíssem pelo menos 5 elementos dentários e estudos com terapias endodônticas regenerativas dos últimos 5 anos, disponíveis em inglês, espanhol ou português, e com acesso ao texto completo. Foram avaliadas diferentes técnicas, como o uso de coágulo sanguíneo, fibrina rica em plaquetas (PRF), plasma rico em plaquetas (PRP) e transplante de polpa decídua. Os achados indicam que a endodontia regenerativa favorece o crescimento radicular, o fechamento apical e o espessamento das paredes dentinárias, reduzindo o risco de fraturas. No entanto, os resultados variam conforme a técnica utilizada, o estágio de desenvolvimento radicular e a presença de infecção persistente. Alguns estudos apontaram complicações como descoloração coronária e dor pós-operatória transitória, enquanto a recuperação da vitalidade pulpar ainda é incerta. A variabilidade dos resultados reforça a necessidade de padronização dos protocolos clínicos e de mais estudos com acompanhamento a longo prazo. A endodontia regenerativa se mostra promissora, mas a previsibilidade do tratamento depende de fatores como idade do paciente, tempo de infecção e biomaterial utilizado, sugerindo que abordagens personalizadas podem ser necessárias para aperfeiçoar os desfechos clínicos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62750 |
Appears in Collections: | (TCC) - Odontologia |
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