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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62591

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Título: Perfil de pacientes pós-transplantados renais portadores de diabetes mellitus em uso de Tacrolimus
Autor(es): ALECRIM, Graziella Victória Silva
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Tacrolimus; Transplante renal
Data do documento: 7-Abr-2025
Citação: ALECRIM, Graziella Victória Silva. Perfil de pacientes pós-transplantados renais portadores de diabetes mellitus em uso de Tacrolimus. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Considerando a alta prevalência do diabetes mellitus e sua estreita relação com a Doença Renal Crônica (DRC), além de sua progressão até a necessidade de transplante renal e das complicações decorrentes desse processo, este estudo teve como objetivo traçar o perfil sociodemográfico, clínico e laboratorial de pacientes pós-transplante renal portadores de diabetes mellitus preexistente em tratamento com o imunossupressor Tacrolimus. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE: 85622824.1.0000.8807), sendo de natureza retrospectiva, transversal, descritiva e quantitativa. Foi conduzida com base em análises estatísticas descritivas de dados de oito pacientes, obtidos a partir de um banco de dados primário com coletas realizadas antes do transplante e nos 1º, 3º, 6º e 12º meses após o transplante. A idade média dos pacientes no momento do transplante foi de 52,25 ± 16,4 anos, com distribuição equilibrada entre os sexos e predominância de indivíduos pardos (87,5%), casados (50%) e com ensino médio completo (50%). Em relação ao perfil clínico, 62,5% dos pacientes foram transplantados de doador falecido, sendo 75% portadores de diabetes mellitus tipo 2, com 87,5% associados à hipertensão arterial sistêmica (HAS) e 25% à obesidade. O tempo médio de diálise foi de 13,88 ± 7,47 meses, e 50% dos pacientes apresentaram infecções nos primeiros três meses após o transplante. No aspecto laboratorial, observou-se uma significativa perda de registros de parâmetros como VLDL e vitamina D, além do controle glicêmico no período pré-transplante. A relação entre diabetes e dislipidemias foi estreita, com marcadores descompensados, indicando a necessidade de um monitoramento mais rigoroso. Embora os parâmetros renais e hematológicos estivessem fora do intervalo de referência, houve uma evolução gradual em direção à normalidade. Outros marcadores não apresentaram alterações significativas. Apesar das melhorias observadas, o acompanhamento contínuo e a intervenção precoce nas alterações apresentadas são essenciais para prevenir complicações e promover a melhoria da sobrevida e qualidade de vida desses pacientes.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62591
Aparece nas coleções:(TCC) - Farmácia

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