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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62259

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPERRELLI, Jaqueline Galdino Albuquerque-
dc.contributor.authorFERREIRA, Larissa de Lima-
dc.date.accessioned2025-04-11T20:05:32Z-
dc.date.available2025-04-11T20:05:32Z-
dc.date.issued2025-01-17-
dc.identifier.citationFERREIRA, Larissa de Lima. Determinantes sociais dos transtornos mentais comuns de gestantes. 2025. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62259-
dc.description.abstractDurante o período gestacional, fatores biopsicossociais interagem de maneira complexa, o que torna a gestação um momento de vulnerabilidade para a saúde mental da mulher. A elevada ocorrência de Transtornos Mentais Comuns entre gestantes é influenciada por Determinantes Sociais da Saúde, que podem comprometer tanto o bem-estar materno quanto os desfechos perinatais. Nesse contexto, a educação em saúde emerge como uma estratégia essencial para capacitar gestantes a reconhecerem fatores de risco e adotarem práticas de autocuidado, além de subsidiar ações de enfermagem voltadas para a promoção da saúde mental durante o pré-natal. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre os Determinantes Sociais da Saúde e os Transtornos Mentais Comuns em gestantes. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 165 gestantes atendidas em Unidades de Saúde da Família dos Distritos Sanitários III, IV e VII de Recife, Pernambuco. A coleta de dados foi realizada de julho a outubro de 2024, por meio de um instrumento composto por variáveis relacionadas aos Determinantes Sociais e escalas validadas para o contexto brasileiro. Os dados foram analisados com o auxílio do software JASP (versão 0.18.3.0). Realizou-se análise descritiva, com uso de frequências absolutas e percentuais para variáveis categóricas, além de medidas de tendência central para variáveis numéricas. A associação entre os Determinantes Sociais e os Transtornos Mentais Comuns foi verificada por meio dos testes t de Student e ANOVA One-Way, com nível de significância de 5%. Procedimentos de Bootstrapping e correção de Welch foram aplicados para lidar com violações dos pressupostos de normalidade e homogeneidade das variâncias, respectivamente. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos sob o número do parecer 6.722.320. Os resultados evidenciaram que 65,2% das participantes apresentaram quadros sugestivos de Transtornos Mentais Comuns, associados a fatores como insegurança alimentar sem fome (p=0,002), uso de drogas ilícitas (p=0,021), ausência de suporte do(a) companheiro(a) (p=0,011), sentimento de solidão (p<0,001), diagnóstico de doenças crônicas (p=0,027), dificuldade para realizar exames (p=0,002), gravidez não planejada (p<0,001), gestação de alto risco (p=0,044), ter sofrido violência física (p<0,001), psicológica (p<0,001), patrimonial (p<0,001), moral (p<0,001) e doméstica (p<0,001), histórico de autolesão não suicida (p<0,001), pensamentos suicidas (p<0,001), planos para cometer suicídio (p=0,004), acesso aos meios para consumar o suicídio (p=0,021) e histórico pessoal de tentativas de suicídio (p<0,001). Os achados deste estudo evidenciam uma elevada prevalência de Transtornos Mentais Comuns entre gestantes, associada a múltiplos Determinantes Sociais da Saúde, como insegurança alimentar, ausência de suporte social, histórico de violência e condições de vulnerabilidade psicossocial. Esses fatores reforçam a necessidade de uma abordagem ampliada no cuidado pré-natal, que vá além do monitoramento físico da gestação e inclua a avaliação sistemática da saúde mental materna. Nesse contexto, a implementação de estratégias de educação em saúde é essencial para fortalecer o letramento em saúde mental, promover o empoderamento das gestantes e facilitar o acesso a redes de suporte.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGestantespt_BR
dc.subjectTranstornos mentaispt_BR
dc.subjectDeterminantes sociais da saúdept_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.titleDeterminantes sociais dos transtornos mentais comuns de gestantespt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4552838029380454pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4522398459160235pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Enfermagempt_BR
dc.description.abstractxDuring pregnancy, biopsychosocial factors interact in a complex manner, making this a period of heightened vulnerability for women's mental health. The high prevalence of Common Mental Disorders among pregnant women is influenced by Social Determinants of Health, which can negatively impact both maternal well-being and perinatal outcomes. In this context, health education emerges as a crucial strategy for enabling pregnant women to recognize risk factors, adopt self-care practices, and inform nursing interventions aimed at promoting mental health during prenatal care. This study aims to analyze the relationship between Social Determinants of Health and Common Mental Disorders in pregnant women. It is a cross- sectional study with a quantitative approach, conducted with 165 pregnant women receiving care at Family Health Units in Sanitary Districts III, IV, and VII in Recife, Pernambuco. Data collection was carried out between July and October 2024 using an instrument composed of variables related to Social Determinants of Health and validated scales adapted to the Brazilian context. Data analysis was performed using the software JASP (version 0.18.3.0). Descriptive analysis was conducted, employing absolute and relative frequencies for categorical variables, as well as measures of central tendency for numerical variables. The association Social Determinants of Health and Common Mental Disorders was assessed using Student’s t-test and one-way analysis of variance, with a significance level of five percent. Bootstrapping procedures and Welch’s correction were applied to address violations of normality and homogeneity of variance assumptions, respectively. The study was approved by the Research Ethics Committee for Human Studies under opinion number 6.722.320. The results indicated that 65.2 percent of participants exhibited symptoms suggestive of Common Mental Disorders, which were associated with factors such as food insecurity without hunger (p=0.002), illicit drug use (p=0.021), lack of partner support (p=0.011), feelings of loneliness (p<0.001), diagnosis of chronic diseases (p=0.027), difficulty accessing medical tests (p=0.002), unplanned pregnancy (p<0.001), high-risk pregnancy (p=0.044), experiences of physical (p<0.001), psychological (p<0.001), financial (p<0.001), moral (p<0.001), and domestic violence (p<0.001), non-suicidal self-injury history (p<0.001), suicidal thoughts (p<0.001), suicide planning (p=0.004), access to means of suicide (p=0.021), and a personal history of suicide attempts (p<0.001). The findings of this study highlight a high prevalence of common mental disorders among pregnant women, associated with multiple Social Determinants of Health, including food insecurity, lack of social support, history of violence, and psychosocial vulnerability. These factors underscore the need for a comprehensive approach to prenatal care that extends beyond physical monitoring of pregnancy to include systematic maternal mental health assessments. In this regard, the implementation of health education strategies is essential to enhance mental health literacy, empower pregnant women, and facilitate access to support networks.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Enfermagem

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