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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62241

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Título: Associação micorrízica e tolerância de mudas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) ao estresse hídrico
Autor(es): RODRIGUES, Gabriel Rosemberg Luna de Souza
Palavras-chave: fungos micorrízicos arbusculares; Glomeromycota; inoculação
Data do documento: 19-Mar-2025
Citação: RODRIGUES, Gabriel Rosemberg Luna de Souza. Associação micorrízica e tolerância de mudas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) ao estresse hídrico. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O estresse hídrico reduz a absorção de água e nutrientes, ocasionando efeitos adversos no crescimento, inibindo a fotossíntese e a expansão radicular, diminuindo a produtividade das plantas de interesse econômico. Diante dos desafios impostos pelo déficit hídrico, os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) apresentam potencial para mitigar os efeitos da seca nas plantas. Os FMA são um importante grupo da microbiota edáfica, promovendo diversos serviços ecossistêmicos e exibindo potencial uso em plantas de interesse comercial. Dentre essas, a mandioca é de grande relevância econômica, mas sofre prejuízos devido, entre outros, às mudanças climáticas que afetam a produção. Considerando que plantas de mandioca apresentam respostas positivas à inoculação micorrízica, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de FMA em Manihot esculenta var. BRS Kiriris sob déficit hídrico, a partir do crescimento, da concentração de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), e dos teores de clorofila a e b e carotenoides nas folhas. Um experimento com delineamento inteiramente casualizado foi montado com quatro tratamentos com e sem estresse hídrico: controle (sem inoculação) e inoculado com Gigaspora albida e Acaulospora longula de maneira isolada e em consórcio. Em geral, o estresse hídrico reduziu o número de folhas, a concentração de N e P, e de clorofila a. A simbiose foi bem estabelecida independentemente do estresse hídrico; os tratamentos com G. albida de forma isolada e em consórcio com A. longula tiveram maior percentual de colonização. Porém, apenas no tratamento com G. albida o efeito da inoculação foi refletido em maior número de folhas. As plantas inoculadas com A. longula tiveram maior produção de carotenoides do que as associadas com G. albida, demonstrando respostas diferentes à inoculação. No geral, as plantas foram suscetíveis aos efeitos negativos do estresse hídrico. A resposta à inoculação depende, entre outros fatores, da compatibilidade da planta com o simbionte, podendo resultar em benefícios como o aumento do número de folhas. Isso reforça a importância da inoculação com FMA, sobretudo para culturas de interesse econômico. Os resultados obtidos e pesquisas futuras sobre a associação micorrízica em plantas de mandioca poderão contribuir para otimizar e aumentar a produtividade da cultura.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62241
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado)

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