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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62182
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Título: | Efeitos progressivos do neurofeedback no ritmo sensório motor: um estudo longitudinal. |
Autor(es): | Soares, Amanda de Andrade |
Palavras-chave: | Eletroencefalograma; Neurofeedback; Ritmo sensório motor; Treinamento |
Data do documento: | 11-Mar-2025 |
Citação: | Soares, Amanda de Andrade. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas/ Bacharelado) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | O treinamento de neurofeedback (NFB), baseado na atividade elétrica do eletroencefalograma (EEG), visa restabelecer padrões eletrofisiológicos adequados para tratar distúrbios neurológicos e psicológicos, além de promover melhorias cognitivas. Essa técnica modula ritmos cerebrais, como o Ritmo Sensorimotor (SMR, 12-15 Hz), associado à atenção e ao relaxamento. Embora amplamente utilizado desde a década de 1960, ainda há incertezas sobre a consistência de seus efeitos entre indivíduos, tornando essencial investigar a variabilidade dos resultados. Este estudo experimental avaliou 15 participantes (5 homens e 10 mulheres, com idade média de 29 anos) ao longo de 20 sessões de NFB. Os participantes, selecionados entre estudantes universitários e profissionais, tiveram sua atividade no SMR analisada por meio da Densidade Espectral de Potência (PSD) expressa em escala logarítmica, em três momentos distintos (1ª, 12ª e 20ª sessão), com taxa de amostragem de 250 Hz. A análise estatística utilizou teste t pareado para dados normais ou teste de Wilcoxon para dados não normais, com significância estabelecida em p < 0,05. Os resultados da análise entre a 1ª e a 12ª sessão revelaram que alguns participantes apresentaram aumento significativo do SMR, enquanto outros não demonstraram alterações relevantes, sugerindo a existência de subgrupos. A reclassificação da amostra identificou um Grupo Rápido (7 indivíduos), com aumento expressivo no PSD do SMR, e um Grupo Lento (8 indivíduos), sem variações estatisticamente significativas. A comparação entre a 1ª e a 20ª sessão indicou um aumento significativo do SMR na amostra total, sugerindo que um maior número de sessões pode ser essencial para a modulação dessa frequência. Esses achados ressaltam a heterogeneidade das respostas individuais ao treinamento com NFB e reforçam a necessidade de estudos adicionais para compreender os fatores que influenciam essa variabilidade, contribuindo para o aprimoramento das suas aplicações clínicas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62182 |
Aparece nas coleções: | (CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado) |
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