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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62142

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Título: Fatores associados à Síndrome de Burnout em enfermeiros de uma emergência hospitalar: contribuições da ergonomia
Autor(es): ALVES, Ana Paula da Penha
Palavras-chave: Estresse ocupacional; Profissionais de enfermagem; Avalição ergonômica Preiiminar; Exaustão emocional; Ergonomia organizacional
Data do documento: 18-Jul-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALVES, Ana Paula da Penha. Fatores associados à Síndrome de Burnout em enfermeiros de uma emergência hospitalar: contribuições da ergonomia. 2024. Dissertação (Mestrado em Ergonomia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A preocupação com a saúde mental dos trabalhadores de saúde tem aumentado globalmente, levando ao desenvolvimento de pesquisas sobre fenômenos ocupacionais relacionados ao estresse laboral. Neste cenário, a Ergonomia tem se destacado na área da saúde do trabalhador, visando adaptar o trabalho às necessidades físicas, organizacionais e cognitivas dos profissionais. Desta forma, o objetivo da pesquisa foi propor recomendações ergonômicas para combate à síndrome de burnout entre profissionais de Enfermagem no setor de emergência de um hospital público municipal no estado de Pernambuco. Tratou-se de uma pesquisa aplicada, com abordagem descritiva e estudo de campo que utilizou métodos quantitativos e qualitativos. A pesquisa foi realizada em três fases distintas. Na Fase 1, foi conduzido o levantamento bibliográfico da pesquisa que abordou a Ergonomia aplicada à síndrome de burnout. Na Fase 2, ocorreu a coleta de dados de campo, envolvendo questionários sobre o perfil sociodemográfico e de saúde dos profissionais (n = 15) e o nível de síndrome de burnout, juntamente com uma Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) para identificar riscos ocupacionais. Além disso, foi avaliada a percepção dos profissionais sobre a síndrome e seus fatores causais, assim como verificadas as medidas adotadas pela instituição para prevenção da síndrome. Na Fase 3, foram propostas recomendações ergonômicas. Os resultados obtidos apontam que 33% dos profissionais vivenciam nível elevado de burnout no serviço de emergência. Os principais estressores incluem problemas na organização do trabalho e inadequações no mobiliário. A maioria dos enfermeiros é do sexo feminino, com idade média de 37,5 anos e que reconhecem o burnout como sério problema de esgotamento profissional. Apesar do aumento dos casos e da disponibilidade de informações sobre o burnout, os enfermeiros afirmaram não ter recebido nenhum apoio específico para prevenir essa condição. Assim, este estudo destaca a necessidade de intervenções centradas na ergonomia física, com a troca de mobiliário e adequações ambientais e, principalmente na ergonomia organizacional, com treinamento dos profissionais de enfermagem sobre medidas ergonômicas e síndrome de burnout, bem como implementação de práticas de apoio à saúde mental dos mesmos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62142
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ergonomia

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