A influência da mobilidade do tornozelo e do quadril no controle postural durante o agachamento profundo

Abstract

Este estudo investigou a correlação entre as oscilações posturais durante a execução do agachamento profundo e a mobilidade articular do quadril e tornozelo, comparando as condições com e sem contração abdominal. Trinta participantes ativos foram selecionados: homens (n=15) e mulheres (n=15). Todos os participantes do estudo realizaram seis repetições do agachamento profundo na plataforma de força nas condições de com contração (CC) e sem contração (SC) da região abdominal descalços e de forma randomizada. Os participantes foram submetidos a testes de mobilidade de quadril e tornozelo, e imediatamente executaram o agachamento profundo na plataforma. Os resultados indicaram que não houve diferenças estatisticamente significativas para as três variáveis de interesse, amplitudes de oscilação de postura, nos eixos anteroposterior (p=0,5812) médio-lateral (p=0,8916) e na área total (p=0,4248) em duas situações distintas com e sem contração da região abdominal e que não houve diferenças estatisticamente significativas com relação entre essas variáveis analisadas e os testes de mobilidades das referidas articulações do quadril e tornozelo. A falta de padronização na posição da base de suporte e a variabilidade nas características antropométricas dos participantes podem ter influenciado os resultados. Além disso, fatores como fadiga, motivação e o ambiente de teste também podem ter impactado as oscilações posturais. O uso de tecnologias avançadas, como eletromiografia e sensores de movimento tridimensionais, poderia fornecer uma análise mais detalhada do controle postural. O estudo destaca a necessidade de um rigor metodológico maior e sugere o uso de tecnologias avançadas para uma análise mais precisa, contribuindo para o aprimoramento de programas de treinamento e pesquisas futuras.