Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62074

Comparte esta pagina

Título : Perfil fitoquímico, avaliação da toxicidade e atividade antinociceptiva de extrato de folhas de Psidium guineense Sw.
Autor : BARBOSA, Édipo Lucas Soares
Palabras clave : Atividade antinocipectiva; Araçá; Plantas medicinais; Sistema opióide
Fecha de publicación : 9-nov-2022
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BARBOSA, Édipo Lucas Soares. Perfil fitoquímico, avaliação da toxicidade e atividade antinociceptiva de extrato de folhas de Psidium guineense Sw. 2022. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Resumen : Espécies do gênero Psidium têm sido relatadas como fonte de atividade antimicrobiana, anti- inflamatória, antinociceptiva, citotóxica, antipirética e antioxidante. Psidium guineense (Myrtaceae), conhecida como “araçá”, é cultivada nas Américas do Norte, Central e do Sul. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o extrato metanólico de folhas de P. guineense (EMPg) quanto à composição fitoquímica, toxicidade in vivo e potencial antinociceptivo. As folhas secas foram trituradas e o pó foi analisado quanto de metabólitos secundários por cromatografia em camada delgada (CCD). Em Seguida, um planejamento fatorial (23) foi realizado para determinar o método mais eficiente de extração dos metabólitos secundários, utilizando como variáveis independentes o método extrativo (maceração ou turbólise), a massa de folhas (5 ou 10 g) e solvente (metanol 50% ou 100%, v/v). A preparação (EMPg) com maior eficiência de extração (razão entre o teor de fenóis e o resíduo seco) foi analisada por cromatografia de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD). Em seguida, EMPg (2000mg/kg) foi investigado quanto à toxicidade aguda utilizando camundongos albinos Swiss e quanto à atividade antinociceptiva (25mg/kg, 50mg/kg e 100mg/kg) utilizando o teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético (0,1%) via intraperitonial, o teste de formalina (2,5%) administrado na região subplantar da pata e o teste de imersão de cauda, via oral. O envolvimento do receptor de opioides no mecanismo da ação antinociceptiva de EMPg foi avaliado por pré-tratamento intraperitoneal dos animais com naloxona. A análise do pó de folhas de P. guianeense por CCD revelou a presença de flavonoides, derivados cinâmicos, saponinas, taninos hidrolisáveis, açúcares e terpenos/esteroides. Maior eficiência de extração foi registrada para EMPg, obtido utilizando 5 g de folhas por maceração em metanol 50%. CLAE-DAD de EMPg indicou a presença de monômeros de taninos hidrolisáveis, ácido gálico, ácido elágico e flavonoides. O tratamento com EMPg não resultou em alterações significativas no peso dos animais e no consumo de água e ração, bem como nos parâmetros hematológicos e bioquímicos. EMPg exibiu atividade analgésica, reduzindo o número de contorções abdominais e o tempo de lambedura da pata nas duas fases do teste de formalina. Adicionalmente, um aumento progressivo do tempo de latência no teste de imersão da cauda foi registrado. O pré-tratamento com naloxona reduziu o efeito antinociceptivo de EMPg, sugerindo o envolvimento do sistema opioide na ação antinociceptiva do extrato. Em conclusão, as folhas de P. guianeense são fontes de metabólitos com potencial farmacológico por apresentar ação antinociceptiva em modelo in vivo, sem acarretar em toxicidade aguda.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62074
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Édipo Lucas Soares Barbosa.pdf3,05 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons