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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60597
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Título: | Comunidades de fungos filamentosos de solo sob diferentes sistemas de uso agrícola na Zona da Mata e Sertão de Pernambuco |
Autor(es): | ALVES, Amanda Lucia |
Palavras-chave: | Agroecologia; Agricultura familiar; Diversidade de fungos; Manejo agrícola; Microbiota do solo |
Data do documento: | 26-Fev-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ALVES, Amanda Lucia. Comunidades de fungos filamentosos de solo sob diferentes sistemas de uso agrícola na Zona da Mata e Sertão de Pernambuco. 2024. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | As práticas agrícolas convencionais contribuem com distúrbios ecológicos com consequências não mensuradas por seus adeptos ao longo do tempo. Como alternativas a este modo de produção estão os modelos de produção sustentáveis, como os sistemas de policultivos (sistemas agroflorestais - SAFs - e consórcios de plantas), melhorando a qualidade do ambiente. As comunidades microbianas do solo são sensíveis a alterações no manejo agrícola, refletindo a qualidade do sistema agrícola. O estudo teve como objetivo avaliar a estrutura da comunidade de fungos filamentosos de solos de sistemas de policultivos, fragmento de floresta Atlântica e Caatinga preservados no estado de Pernambuco, reforçando a importância da implementação de sistemas agrícolas sustentáveis como novo padrão de produção agrícola. Na zona da Mata foram coletadas amostras de solo das seguintes áreas: uma monocultura de cana-de-açúcar, um sistema agroflorestal com 8 anos (SAF8), um SAF com 24 anos (SAF24) e Mata Atlântica. No sertão do Pajeú, foram: um consórcio de plantas com 24 anos (COP24), um SAF com 10 anos (SAF10), um SAF com 26 anos (SAF26) e caatinga. As coletas ocorreram nos meses de agosto de 2019 e 2020 e fevereiro de 2020 e 2021, acessando os parâmetros físico-químicos e biológicos. Os resultados sugeriram que os policultivos apresentaram maior fertilidade do solo quando comparados às áreas naturais e à monocultura. A monocultura apresentou níveis de matéria orgânica, C, P e K semelhantes ao fragmento de floresta Atlântica, devido ao manejo adotado pelo agricultor, consistindo na incorporação de adubo NPK ao solo por meio da gradagem e controle das plantas invasoras por herbicida. Os gêneros com maior número de espécies encontrados, independente da Mesorregião, foram Penicillium, Aspergillus, Talaromyces, Rhizopus, Fusarium e Trichoderma, respectivamente; Espécies biocontroladoras como Trichoderma harzianum e Purpureocillium lilacinum foram isoladas das mesorregiões estudadas. Os sistemas agrícolas no sertão do Pajeú abrigaram 20 possíveis novas espécies de fungos, distribuídas dentre os gêneros Penicillium e Talaromyces, e uma nova ocorrência de Fusarium annulatum para Pernambuco, região semiárida, contribuindo para a estimativa da ocorrência de fungos nacional e global. Os índices ecológicos entre sistemas agrícolas e áreas nativas foram semelhantes, com exceção da diversidade de Shannon (H'), que difere entre SAF26 e caatinga. A alta similaridade da comunidade de fungos entre policultivos e áreas nativas destaca a importância da diversificação de culturas agrícolas para manter agroecossistemas equilibrados. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60597 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Biologia de Fungos |
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