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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60397
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Título: | Práticas alimentares parentais, estado nutricional e consumo de ultraprocessados em crianças dos 2 aos 5 anos de idade em creches municipais do Recife-PE |
Autor(es): | PINHEIRO, Eveline Ellen Almeida |
Palavras-chave: | Práticas alimentares parentais; Estado nutricional; Consumo alimentar |
Data do documento: | 10-Fev-2025 |
Citação: | PINHEIRO, Eveline Ellen Almeida. Práticas alimentares parentais, estado nutricional e consumo de ultraprocessados em crianças dos 2 aos 5 anos de idade em creches municipais do Recife-PE. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso ( Bacharelado em Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | Com a transição nutricional ocorreram diversas mudanças no perfil alimentar e consequentemente epidemiológico da população, com declínio da desnutrição e aumento da obesidade infanto-juvenil e doenças associadas. Muito disso está relacionado com o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, o que também reflete o papel dos pais na formação dos hábitos alimentares das crianças, uma vez que através das práticas alimentares parentais, eles condicionam determinados comportamentos alimentares nas crianças, que podem ser positivos ou negativos a depender de quais e como essas práticas são aplicadas. O objetivo do trabalho foi avaliar as práticas parentais alimentares, o consumo de ultraprocessados e o estado nutricional de crianças dos 2 aos 5 anos, através de um estudo transversal, quantitativo do tipo Survey, com pais ou responsáveis de 87 crianças entre 2 a 5 anos matriculadas em creches do Recife-PE e área metropolitana. Foram aplicados questionários estruturados, abrangendo questões relacionadas às práticas parentais de alimentação (Comprehensive Feeding Practices Questionnaire - CFPQ), além da identificação da criança, avaliação socioeconômica, estado nutricional dos pais e filhos e o questionário de frequência alimentar (QFA) para medir o consumo de ultraprocessados das crianças. A maioria das crianças era do sexo masculino (55,2%), com idade superiror a 60 meses (41,4%), e em risco de sobrepeso pelo IMC/Idade (71,3%). As práticas mais utilizadas pelos pais incluem modelagem parental, incentivo a experimentação e consumo saudável, controle ao acesso de alimentos não saudáveis. Em contrapartida, as menos utilizadas incluem controle emocional pela comida, uso da comida como recompensa e pressão para comer. Os grupos alimentares mais consumidos pelas crianças foram proteínas e frutas, sendo menos presentes os alimentos ultraprocessados. A frequência de consumo de ultraprocessados pelas crianças foi majoritariamente semanal. Os grupos alimentares mais consumidos pelos pais foram feijões, arroz e cereais e óleos e gorduras. Ressalta-se a importância de intervenções educativas direcionadas aos pais e políticas públicas que promovam o acesso a alimentos nutritivos, visando a manutenção de bons hábitos alimentares e a prevenção da obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60397 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Nutrição |
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