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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60104
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Título: | Algo antigo : a estética dos rastros como trama textual em Arnaldo Antunes |
Autor(es): | PEREIRA, Mirelly Karoline Tabosa |
Palavras-chave: | Rastro; Poesia; Algo antigo; Arnaldo Antunes |
Data do documento: | 27-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | PEREIRA, Mirelly Karoline Tabosa. Algo antigo: a estética dos rastros como trama textual em Arnaldo Antunes. 2024. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Enquanto sujeitos do agora, olhar para o contemporâneo é ainda caminhar pelo escuro de uma época (AGAMBEN, 2009). Assim, mais do que definir um lugar para a produção poética de Arnaldo Antunes, frente a esse presente que nos toca e nos escapa, buscamos, com esse estudo, verificar uma sensibilidade contemporânea a partir do que percebemos presentificável, no ponto de fratura entre os tempos em que flutuam seus rastros (PUCHEU, 2014). Dito isto, definimos como corpus ilustrativo e analítico os poemas do livro algo antigo (2021), mais recente publicação do escritor paulista, para investigar como a percepção dos rastros desterritorializados marcam uma movência literária na constituição da poesia de Arnaldo Antunes e, por extensão, da contemporânea. Ancorados numa perspectiva comparada da literatura, definimos, como objetivo geral, analisar como rastros de outras práticas de escrita compõem a trama textual de algo antigo. De maneira específica, buscamos verificar como a percepção e reterritorialização do rastro aponta, direta e indiretamente, para o paideuma do autor. Em torno da compreensão dos conceitos de desterritorialização e reterritorialização residual, apropriamo-nos de Deleuze e Guattari (2010) e fundamentamos nosso estudo partindo dos escritos sobre uma literatura que se faz plural e movente compondo uma poética de vestígios (BERND, 2013), (PERLOFF, 2013), (PUCHEU, 2014), (GAGNEBIN, 2006), (BENJAMIN, 2009). Por fim, organizamos nossa pesquisa em três capítulos complementares em que problematizamos, no primeiro, as noções de rastro que compõem a literatura do presente; as ruínas da modernidade no corpo contemporâneo, no segundo; e a subjetividade de Arnaldo Antunes diante de um repertório de leituras recifradas nos textos de algo antigo, no terceiro. Nossos resultados apontam para a tecitura de uma estética dos rastros na poesia de Antunes, em que as referências presentificadas de outros escritos não limitam o leitor literário, mas, quando percebidas, podem ampliar os processos de (re)leitura da poesia contemporânea. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60104 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Estudos Literários |
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