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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59935
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Título: | Avaliação da atividade inseticida de Hymenaea martiana Hayne (Fabaceae) em Aedes aegypti e toxicológica em Mus musculus e análise de seu perfil fitoquímico |
Autor(es): | COSTA, Raíra Justino Oliveira |
Palavras-chave: | Controle vetorial; Estimulante do sistema nervoso central; Extratos vegetais; Testes de toxicidade aguda; Testes de toxicidade subaguda |
Data do documento: | 31-Mar-2023 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | COSTA, Raíra Justino Oliveira. Avaliação da atividade inseticida de Hymenaea martiana Hayne (Fabaceae) em Aedes aegypti e toxicológica em Mus musculus e análise de seu perfil fitoquímico. 2023. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | A utilização de plantas tem se tornado de grande relevância na descoberta de moléculas com diferentes atividades biológicas, como por exemplo, inseticidas. As pesquisas com utilização de óleos e extratos vegetais têm ampliado uma série de ações no controle de vetores de doenças e pragas, como Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus responsáveis por doenças como dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana. Todavia, é importante investigar a seguridade no uso dessas moléculas e toxicidade a organismos não-alvos. Sendo assim, o objetivo dessa pesquisa, foi avaliar o potencial toxicológico do extrato etanólico bruto das folhas de Hymenaea martiana Hayne (EEBHm) sobre larvas e pupas de Ae. aegypti e Mus musculus, bem como a prospecção fitoquímica do extrato. Para a análise química do extrato, seguiu-se as metodologias de cromatografia em camada delgada e reação química propostas por Harbone (1998) e de Wagner e Bladt (1996). Para avaliação da atividade larvicida e pupicida, foram utilizadas diferentes concentrações (10, 7,5, 5 e 2,5 mg/mL) do EEBHm. As análises foram realizadas em triplicata. Para a avaliação das toxicidades do EEBHm, foram utilizadas fêmeas de camundongos Swiss (Mus musculus). A toxicidade aguda e subaguda baseou-se nos protocolos propostos pela Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). Os dados foram analisados por Análise de Variância (ANOVA), seguida do teste de Tukey. Na análise química realizada, foi confirmada no EEBHm a presença de flavonoides, cumarinas, terpenos e saponinas. Após 24 horas do experimento larvicida, foi observado que as larvas expostas apresentaram uma mortalidade superior a 90% em todas as concentrações utilizadas, o que não foi observado no grupo controle negativo. Sendo também observado o pico de mortalidade do experimento após 1 hora do início. Em relação ao teste pupicida no decorrer das 24 horas de exposição, às concentrações de 10, 7,5 e 5 mg/mL apresentaram superior a 90% de mortalidade e a concentração de 2,5 mg/mL um percentual de 53,3%, sendo observado o pico de mortalidade, após 4 horas de experimento. No teste de toxicidade aguda, os resultados do ensaio classificaram o extrato na categoria 5 (tendo como referência o Globally Harmonised System – GHS) e sua Dose Letal média (DL50) foi estipulada como ≥5000 mg. No teste de toxicidade subaguda, houve ausência de efeitos clínicos tóxicos graves em Mus musculus e aumento de parâmetros hematológicos como hemoglobina. Portanto, foi notado que o EEBHm apresentou ação larvicida e pupicida sobre Ae. aegypti e não mostrou sinais graves de toxicidade aos camundongos, o que é indicativo de uma maior segurança ao utilizar o extrato. Ainda em relação aos testes de toxicidade, foi possível observar ações estimulantes do EEBHm sobre o sistema nervoso central e um poder nutricional relacionado ao aumento da hemoglobina dos animais. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59935 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Ciências Farmacêuticas |
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