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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/594
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Título: | Resistência e apropriação de práticas do management no organizar de coletivos da cultura popular |
Autor(es): | HOLANDA, Luciana Araújo de |
Palavras-chave: | Management; Transferência; Coletivo De Cultura Popular; Resistência; Apropriação |
Data do documento: | 31-Jan-2011 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Araújo de Holanda, Luciana; Amélia Pereira de Carvalho, Cristina. Resistência e apropriação de práticas do management no organizar de coletivos da cultura popular. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. |
Abstract: | A racionalidade dominante na modernidade ocidental produz a inexistência de outro princípio de organização produtiva e social que não seja o do mercado. Assistimos à emergência de uma sociedade managerial e ao fenômeno de empresarização de diversas esferas da vida social, inclusive a cultura. Difunde-se no campo da cultura um discurso que apregoa a necessidade de profissionalização das organizações culturais através da adoção de práticas do management, sobretudo o marketing e a gestão de projetos, subordinadas a critérios de eficiência, rentabilidade e competitividade, típicos do mundo do business. Enquanto muitas organizações transformam seus objetivos, estruturas e processos a fim de adaptarem-se às exigências do mercado, coletivos de cultura popular, sem fins lucrativos, resistem e procuram a preservação da tradição de suas práticas organizativas espontâneas, permeadas por substantividade. O presente trabalho, de natureza predominantemente qualitativa, teve por objetivo compreender a construção do organizar de coletivos de cultura popular e a apropriação de práticas do management pelos sujeitos que deles participam. Constatou-se que apesar da maioria deles ter formalizado, em algum grau, sua gestão para captar recursos (via leis de incentivo ou editais públicos e privados) e garantir sua sobrevivência, suas estruturas apresentam baixo grau de complexidade, baixo grau de especialização e alto grau de centralização. A noção de organizar dos coletivos de cultura popular é contingencial, está em permanente construção e engloba, para além da dimensão técnica, a dimensão política e subjetiva. Seus membros se apropriam de práticas do management a partir do conhecimento tácito enraizado nas suas experiências, vinculando alguns aspectos das ferramentas empresariais às necessidades e interesses dos coletivos. Espera-se, com os resultados desta pesquisa, estimular outros estudos e contribuir para a construção de um corpus de conhecimento específico e pertinente aos propósitos dos coletivos de cultura popular. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/594 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Administração |
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